SOIS PÓ E AO PÓ VOLTARÁS
Vejamos algumas passagens que falam sobre a condição humana, aonde nos relata que nosso período aqui nesta terra é transitório, somos pó e ao pó voltaremos, vejamos:
Peço-te que te lembres de que como barro me formaste e me farás voltar ao pó. Jó 10:9
Toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó. Jó 34:15
No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. Gênesis 3:19
Pois a nossa alma está abatida até ao pó; o nosso ventre se apega à terra. Salmos 44:25
Escondes o teu rosto, e ficam perturbados; se lhes tiras o fôlego, morrem, e voltam para o seu pó. Salmos 104:29
E roubarão as tuas riquezas, e saquearão as tuas mercadorias, e derrubarão os teus muros, e arrasarão as tuas casas agradáveis; e lançarão no meio das águas as tuas pedras, e as tuas madeiras, e o teu pó. Ezequiel 26:12
Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó. Eclesiastes 3:20
Estes textos exemplificativos,dá para termos uma dimensão do quão passageiro é o tempo que homem vive sobre a terra e, como ele é perecível, ante a sua fraqueza, ante natureza orgânica. Mas com o advento da morte cumpre-se o que observamos nos texto acima narrados. Só, entretanto, que esta corruptividade do corpo não é encarada por todos os homens. Há casos de corpos que não encontram em composição da maneira normal em virtudes de produtos utilizados para este fim, exemplo muito usado no Egito antigo, mumificação, mas, há casos concreto, a exceção, é claro, de corpos que permanecem incorruptível. A incorrupção é a preservação do corpo humano da deteriorização após a morte, sem uso de substâncias que venham preservar o físico do morto, ou seja, não se trata de uma preservação artificial.
O mais interessante, que muitas pessoas que tiveram suas vidas diferenciadas, no exemplo vivo do amor a Cristo Crucificado, tiveram seus corpos incorruptíveis, sendo certo, que não é condição para santidade. Mas foram verdadeiros modelos, dos quais nós devíamos nos espelhar no modelo de vida e, cada caso é analisado cientificamente. Creio eu, que o próprio Senhor quis que estes escolhidos permanecessem com sua aparência no auge de sua caminhada, como para que viesse a nos demonstrar,...estes são meus...., ...estes foram exemplos dos meus desígnios....etc.
No Salmo 90, vemos a preocupação do Pai do Céu conosco, nos resguardando de todos tropeços. Na Carta de São Paulo aos Coríntios, no Capítulo 15, vemos toda a narrativa no que tange a morte e aos que esperam no Senhor.
São muitos os santos cujos corpos ficaram incorruptos por anos depois da morte. Muitos deles continuam incorruptos; alguns também tem desprendido cheiro de rosas e tiveram outras manifestações milagrosas. Estes são sinais extraordinários que manifestam o favor divino nestes santos.
Lista de alguns corpos Incorruptos de Santos, Beatos e Veneráveis
Beata Ana Maria Taigi (1769-1837)
Nasceu em Sena de Toscana. Viveu em humilde simplicidade, atendendo a um pobre lar com sete filho, vendo-se obrigada em várias ocasiões a sustentar a casa com seus trabalhos de costura, quando seu marido perdeu seu emprego. Foi uma mulher de luzes extraordinárias e rodeada de maravilhosos carismas e dons extraordinários.
O cardeal Pedicini refere a sua declaração juramentada sobre os portentos que ele presenciou nessa mulher extraordinária, e que podem ser consultados no processo de sua beatificação.
Poderia se dizer que este dom era onisciente, era conhecimentos de todas as coisas em Deus, na medida em que a inteligência humana é capaz de conhecê-lo nesta vida. E acrescenta o Cardeal:Diz o citado Cardeal que Ana Maria Taigi vinha os pensamentos mais secretos das pessoas presentes ou ausentes; os acontecimentos dos séculos passados, e a vida que levavam as mais importantes personagens.
Santa Bernardete - 16 de abril
Também conhecida como Santa Maria Bernadete e Santa Bernadete Soubirous. Ela nasceu no dia 7 de janeiro de 1844, em Lourdes, na França. Era de família pobre e chegou a trabalhar como empregada doméstica e pastora de ovelhas.
Santa Bernadete tinha constantes visões da Virgem Maria. Em uma delas, a Santa foi conduzida a uma fonte que curava. Ela entrou para o Convento das Irmãs de Nevers. Lá aprendeu a ler e a escrever. Tinha saúde frágil. Morreu no dia 16 de abril de 1879, em Nevers, na França, enquanto orava a Maria.
Vivendo pobremente e por algum tempo empregada em tomar conta do gado, crescia sem alguma doutrina humana, mas em suavíssima simplicidade de costumes e admirável candura de espírito, querida por Deus e pela Santíssima Virgem Mãe. Maria observou a humildade de sua filha e dignou a inocente menina , entre 11 de fevereiro a 16 de julho de 1858, de 18 aparições e de celeste colóquio. Na época, o bispo local, que inicialmente duvidara da versão da inculta menina, que afirmava as aparições, pôs ela à prova e pediu para que, na próxima aparição, perguntasse à ela qual o seu nome. Bernardete, cumprindo o pedido do bispo, esclareceu à Virgem a indagação do bispo, no que Nossa Senhora respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição". Ao retornar, o bispo ouviu estupefato a resposta da menina, já que tratava-se de um dogma recém proclamado, o dogma da "Imaculada Conceição" firmado há menos de quatro anos por Pio IX (1854) que, pelas dificuldades de comunicação da época, estava restrito ao conhecimento ainda dos setores mais elevados da Igreja.
Nesta, tão célebre aparição e ilustrada por Deus por tantos sinais, pode-se notar um tríplice carisma, conferido à piedosa jovem. Chamamo-la antes de tudo: Vidente, porque diante de numeroso povo, arrebatada em êxtase, foi maravilhosamente deliciada com o bondoso aspecto da Virgem. Chamamo-la de Mensageira da Virgem ao mundo, porque por ordem de Maria pregou penitência e oração ao povo; mandou aos sacerdotes, que naquele lugar construísse um Santuário; predisse a todos a glória, a santidade e os futuros benefícios do mesmo lugar. Por fim vemos nela a Testemunha da Verdade, porque a muitos contradizentes, com o máximo candor de simplicidade, junto com suprema prudência do mandamento confiado da Virgem, com admiração de todos os eclesiásticos e de juízes seculares.
Admiravelmente fulguraram nela as virtudes, mas sua alma virgem foi principalmente adornada daquelas que mais convinha à discípula predileta da Virgem Maria: Humildade profunda, terníssima pureza e ardente caridade. Provou-as e aumentou-as com as dores de uma longa enfermidade e angústias de espírito que a atormentaram suportando-as com suma paciência. Na mesma casa religiosa a humildíssima virgem ficou até a morte, que depois de recebidos os sacramentos da Igreja, invocando sua dulcíssima Mãe Maria, descansou santamente a 16 de abril de 1879, no trigésimo sexto ano de idade, e duodécimo de vida religiosa.Todas estas coisas levadas ao termo por divino impulso por uma ignorante e inculta menina, Deus a leva longe para a solidão de um convento, e quase desprezada pelo mundo, preparou-se para coisas mais admiráveis, para que, pregada na cruz com Cristo e com ele quase sepultada, atingisse profundamente na humildade a vida interior sobrenatural e, um dia na luz da santidade ressurgindo ao mundo, com este estábil testemunho da santidade unisse nova glória ao Santuário de Lourdes. Por isto, obedecendo ao chamamento de Deus, em julho de 1867 se transferiu para Nevers, para iniciar a vida religiosa na Casa-Mãe das Irmãs da Caridade e instrução cristã. Terminado o noviciado no mesmo ano, fez os votos temporais e onze anos depois os perpétuos.
"Os acontecimentos que então se desenrolaram em Lourdes e cujas proporções espirituais melhor medimos hoje, são-vos bem conhecidos. Sabeis, caros filhos e veneráveis irmãos, em que condições estupendas, apesar de zombarias, de dúvidas e de oposições, a voz daquela menina, mensageira da Imaculada, se impôs ao mundo. Sabeis a firmeza e a pureza do testemunho, experimentado com sabedoria pela autoridade episcopal e por ela sancionado desde 1862. Já as multidões haviam acorrido e não têm cessado de precipitar-se para a gruta das aparições, para a fonte milagrosa, para o santuário elevado a pedido de Maria. É o comovente cortejo dos humildes, dos doentes e dos aflitos; é a imponente peregrinação de milhares de fiéis de uma diocese ou de uma nação; é a discreta diligência de uma alma inquieta que busca a verdade... Dizíamos nós: "Jamais num lugar da terra se viu semelhante cortejo de sofrimento, jamais semelhante irradiação de paz, de serenidade e de alegria!. E, poderíamos acrescentar, jamais se saberá a soma de benefícios de que o mundo é devedor à Virgem auxiliadora! "Ó gruta feliz, honrada pela presença da Mãe de Deus! Rocha digna de veneração, da qual brotaram abundantes as águas vivificadoras!" (...) Estes cem anos de culto mariano teceram, ademais, entre a Sé de Pedro e o santuário pirenaico laços estreitos, que nos apraz reconhecer. Tendo ficado até este ponto como debaixo do alqueire da humildade, com a morte tornou-se resplandecente a todo o mundo. Debaixo do pontificado de Pio X, em 1923, foi iniciado o processo de sua beatificação. A 14 de julho de 1925 o Papa Pio XI lançou o nome da serva de Deus nos fatos dos bem-aventurados. Em contemplação aos grandes e inegáveis milagres, que Deus se dignou operar por sua serva, a causa foi reassumida em junho de 1926 e levada ao fim em 2 de julho de 1933.
A própria virgem Maria não desejou essas aproximações? "O que em Roma, pelo seu magistério infalível, o sumo pontífice definia, a Virgem Imaculada Mãe de Deus, a bendita entre as mulheres, quis, ao que parece, confïrmá-lo por sua boca, quando pouco depois se manifestou por uma célebre aparição na gruta de Massabielle". Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: "Eu sou a Imaculada Conceição"! "
(Trecho da Carta Encíclica do Papa Pio XI - durante o centenário das aparições da SS. Virgem em Lourdes - 02 de julho de 1957)
Santa Catarina Labouré
íntima da Mãe de Deus
Catarina Labouré - que disse que viu a Virgem Maria "em carne e osso" e que teve o privilégio de se ajoelhar a Seus pés e descansar no Seu regaço, favor que não foi concedido a nenhum outro vidente - nasceu durante o repicar dos sinos do Angelus, no dia 2 de Maio de 1806. A mãe morreu-lhe quando tinha só nove anos de idade. Viram-na então a abraçar a estátua da Mãe de Deus, dizendo:
"Agora Vós sereis a minha Mãe!"
e alimentava um desejo ardente de ver Nossa Senhora. Era esse o pedido constante nas suas orações, e ela confiava serenamente que se realizaria.
São Vicente de Paulo visitou-a num sonho aos dezoito anos, e foi aceite na sua comunidade em 22 Janeiro de 1830, com a idade de vinte e três anos. Santa Catarina considerou as aparições de um modo adequado: não como um favor pessoal (embora em certo sentido o tenham sido), mas como uma bênção geral para a humanidade. Considerou-se apenas como "um instrumento" e pediu ao seu confessor que lhe prometesse que guardaria sigilo da sua identidade, segredo que foi guardado durante 46 anos, mesmo das próprias religiosas da sua comunidade.
Catarina foi canonizada em 1947, e por ordem do Arcebispo, seu corpo foi exumado. Verificou-se então que seu corpo estava perfeitamente conservado, e até os olhos ficaram intactos. Depositaram-no em um caixão de cristal, que pode ser visto na imagem acima.
Santa Catarina também tinha o dom da profecia, e uma das suas profecias, ainda não realizada, refere-se ao grande triunfo de Nossa Senhora:
"Oh que maravilha será ouvir 'Maria é a Rainha do universo.' Será um tempo de paz, gozo e bençãos que durará por um tempo bastante longo".
São Cura D'Ars
João Maria Vianney ficou conhecido no mundo inteiro com o nome de "Cura" (Vigário) d'Ars, um pequeno lugarejo da França, país onde o santo nasceu em 1786. Morreu com 73 anos, em 1859. Tomou-se modelo para todo cristão e um exemplo para todos os párocos, vigários e sacerdotes. Sua festa litúrgica é celebrada no dia 4 de agosto e, por isso, essa data é o"Dia do Padre".
Desde pequeno, Vianney queria ser padre. Todavia, seus problemas eram enormes, porque era pobre e tinha grandes dificuldades nos estudos. Quando conseguiu entrar no seminário, logo teve de sair, pois não conseguia dar conta do Latim e de outras matérias difíceis demais para ele, que era um simples camponês.
Um antigo Vigário, Pe. Balley, muito ajudou João Maria a chegar ao sacerdócio. O bispo aceitou e finalmente João Maria pôde ser ordenado. Ordenado sacerdote aos 29 anos, um de seus primeiros trabalhos foi o de pároco numa pobre, esquecida e pequena aldeia chamada Ars, ao norte da França.
Em Ars, João Maria encontrou um povo sem religião. A igreja vivia fechada. O pecado imperava ali. Começou, então, pelos contatos carinhosos com seu povo, e ficava lá, na igreja, sozinho, rezando. Já que não podia falar de Deus com o povo, ficava lá falando do povo com Deus. Aos poucos, o povo de Ars começou a rezar, a freqüentar a igreja e os sacramentos da Eucaristia e da Confissão.
Padre João Maria Vianney mudou a paróquia. De toda a França vinham muitas pessoas para escutar suas pregações e para confessar-se com ele. Ele passava 15, 16, 18 horas por dia no confessionário.
Sem milagres, sem curas, o santo "Cura d'Ars" atraia multidões para a igreja daquele lugarejo. Permaneceu lá, como Vigário, durante 40 anos.
São Pio de Pietrelcina
15 mil pessoas peregrinaram nesta quinta-feira à San Giovanni Rotondo, sul da Itália, para assistir à cerimônia que antecedeu a exibição dos restos mortais do Padre Pio, um dos santos mais venerados do país, canonizado em 2002 por João Paulo II. A iniciativa assinala o 40º aniversário da morte do Santo. Na Celebração Eucarística presidida pelo Cardeal José Saraiva Martins, os presentes foram convidados a “adorar em silêncio o mistério deste Santo”. O corpo, sepultado em setembro de 1968, quatro dias depois da sua morte, foi exumado em março passado, no santuário de San Giovanni Rotondo, por uma comissão médica, em bom estado de conservação, sem sinal dos famosos estigmas, que apareceram em 1911 e desapareceram pouco antes da sua morte.
Dom José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, disse que hoje se inaugurou “um período particularmente intenso de peregrinação”, colocando em evidência o significado da morte e das relíquias. “Somos convidados a compreender que aquilo que se vê não é toda a existência”, indicou.
De momento, desde o Vaticano, não há sinais de que Bento XVI possa fazer uma visita ao local. O corpo do Padre Pio permanecerá em exposição até setembro do próximo ano, na cripta do Santuário da Senhora das Graças, com o rosto coberto por uma máscara de silicone. Espera-se a passagem de quase 750 mil peregrinos de todo o mundo durante este período de veneração das relíquias do Santo de Pietrelcina.
Santa Rita de Cássia - 22 de maio
A santa das causas impossíveis
Santa Rita de Cássia ou Santa dos Impossíveis, como é geralmente conhecida a grande advogada dos aflitos, nasceu em Rocca Porena, perto de Cássia (Itália), em 22 de Maio de 1381, tendo por pais Antônio Mancini e Amada Ferri. O nascimento da Santa foi precedido por sinais maravilhosos e visões celestiais que fizeram seus pais perceberem algo da futura e providencial missão de Rita, que seria colocada no mundo para instrumento da misericórdia de Deus em favor da humanidade sofredora.
Desde jovem, Rita tinha intenção de ser religiosa, mas seus pais, temendo que ela ficasse sozinha, resolveram casá-la com um jovem de família nobre, mas de temperamento excessivamente violento. Ela suportou pacientemente tal situação por 18 anos. Como ele tinha muitos inimigos, foi assassinado. A viúva suportou a dolorosa perda, perdoando os assassinos. Porém, crescia em seus filhos o desejo de vingança. Rita pediu que Deus os levasse, pois seria melhor que outra tragédia. Assim, perdeu os filhos. Rita estava livre para dedicar-se a Deus e pediu para entrar no Convento das religiosas Agostinianas da cidade. Mas naquela comunidade só podiam entrar virgens. Então, ela transformou sua casa num claustro, onde rezava as orações habituais das religiosas.
Uma noite, enquanto rezava, ouviu três batidas violentas em sua porta e uma voz lá de fora dizia: "Rita! Rita!". Abriu a porta e viu em sua frente três Santos, que rapidamente a levaram ao Convento onde havia sido negada três vezes. Os mensageiros fizeram-na entrar, apesar das portas estarem fechadas, e deixaram Rita de Cássia em um dos claustros. Depois desapareceram.A superiora ficou fascinada com essa manifestação Divina. As religiosas decidiram por unanimidade que a viúva fosse recebida. Admitida noviça Rita começou a trabalhar para realizar seus desejos. Consagrou-se à oração e penitência, seu corpo foi seguidamente flagelado. Passava os dias a pão e água e noites sob vigília e oração.
Certo dia pediu com extraordinário fervor que um estigma de Jesus aparecesse para sentir a dor da redenção. Em uma visão, Rita recebeu um espinho cravado em sua testa. A chaga ficou por toda a vida e ainda pode-se vê-la em sua cabeça conservada intacta com o resto do corpo. Um dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim. Como era inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua visitante não ligou para seu pedido. Como para voltar para casa teria que passar pelo jardim olhou e se surpreendeu ao contemplar quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos. Admirada do prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de Maio de 1547. No dia seguinte, seu corpo foi colocado na Igreja do Convento. Todos os habitantes da cidade foram venerar a religiosa.
Santificação e corpo intacto
No século XVII foi beatificada e em 24 de Maio de 1900, canonizada. O corpo de Santa Rita de Cássia continua conservado intacto até hoje. Qualquer pessoa pode contempla-la na Igreja do Convento de Cássia, dentro de um relicário de cristal. Depois de tantos anos, seus membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece estar dormindo.
ão Vicente de Paulo
UM OLHAR SOBRE O POBRE - Um pobre para os pobres
"Vicente de Paulo nasceu em 1581 no povoado de Pouy, França. Já em criança, conviveu com os pobres e experimentou as condições de sua vida. Em 1600, ordenou-se sacerdote. Muito embora por algum tempo tenha procurado fugir da pobreza de sua origem, contudo, com a orientação de directores espirituais, sentiu em si a urgência de buscar com empenho uma santidade mais profunda. Foi então levado pela Divina Providência, através dos acontecimentos de sua vida, a assumir o firme propósito de se dedicar à salvação dos pobres.
Percebeu a grave urgência da evangelização dos pobres, quando exercia seu ministério em Gannes e, a 25 de Janeiro de 1617, em Folleville. Aqui se situa, conforme seu próprio testemunho, a origem tanto da sua vocação como da missão. Finalmente, em Agosto do mesmo ano, ao instituir, em Châtillon-les-Dombes, as "Caridades" para socorro dos enfermos carentes de todo cuidado, verificou e manifestou a íntima conexão existente entre a evangelização e o serviço dos pobres.
Evangelização e caridade
Foi na contemplação e no serviço de Cristo na pessoa dos pobres que sua experiência espiritual tomou forma gradativamente. Além disso, a visão de Cristo, enviado pelo Pai para evangelizar os pobres, tornou-se o centro tanto de sua vida como de seu trabalho apostólico.
Com a atenção voltada para as interpelações da sociedade e do seu mundo, Vicente aprendeu a interpretá-las à luz de um amor cada vez mais intenso a Deus e aos pobres, oprimidos sob o peso de todo tipo de calamidades. Desse modo, sentiu-se chamado a ir em socorro de toda espécie de misérias.
Entre diversas actividades, dedicou especial cuidado à Missão. Com efeito, para atender à evangelização dos camponeses, Vicente associou a si, por contrato passado a 17 de abril de 1625, seus primeiros companheiros, e estes, a 4 de setembro de 1626, assinaram um Acto de Associação, obrigando-se a formar uma Congregação, na qual, vivendo em comum, se dedicariam à salvação dos pobres camponeses.
Formação do clero
Enquanto se aplicavam à evangelização dos pobres, Vicente e seus companheiros chegaram à convicção de que os frutos da missão só poderiam perdurar entre o povo, se fossem tomadas providências para a formação dos sacerdotes. Iniciaram esta obra em 1628, na cidade de Beauvais, pregando, a instâncias do Bispo, retiros espirituais aos clérigos que se preparavam para as Ordens. Desse modo, estavam convictos de prover a Igreja de bons pastores.
Mobilizador de vontades
Para ir ao encontro das mais variadas necessidades, São Vicente reuniu em torno de si o maior número possível de pessoas, ricos e pobres, humildes e poderosos, empregou todos os meios para incutir-lhes o sentido do pobre como imagem privilegiada de Cristo, impelindo-os afinal a amparar directa ou indirectamente os pobres. A Comunidade das Filhas da Caridade, as Associações de Caridade, por ele fundadas, e outras delas derivadas seguiram esse voluntário e generoso devotamento e o assumiram como seu. O mesmo fizeram, até nossos dias, pessoas isoladas que conceberam o propósito de adoptar esse espírito.
Missões ad gentes
Seu zelo para com os pobres tomou novo incremento com a iniciativa das Missões ad Gentes, ao enviar seus primeiros coirmãos à Ilha de Madagáscar, em 1648. Enquanto crescia como Instituto, a Congregação definiu paulatinamente sua vocação, organização e vida fraterna. Afirmou cuidadosamente sua índole secular, embora seus membros firmassem sua estabilidade nela por um voto peculiar e pela prática da pobreza, castidade e obediência. Ainda em nossos dias, estas mesmas notas constituem o património da Congregação da Missão"
ALGUMAS FOTOS
Beato Sanna de Andreas
Bernadette
Se voce clicar aqui verás a imensidão de imagens de pessoas que deram suas vidas pela causa do Cristo e estão com seus corpos incorruptível.
http://www.google.com.br/search?q=corpo+incorruptivel&hl=pt-BR&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=vyztTYKCAqnt0gG0upiTAQ&ved=0CCIQsAQ&biw=1280&bih=909
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