SEJAM BENVIDOS.

"O SENHOR É MISERICORDIOSO E COMPASSIVO, MAS NÃO COMPLACENTE."

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

...CONTINUAÇÃO, MÊS DE FEVEREIRO DEDICADO A NOSSA SENHORA DE LOURDES



Amados, dando continuidade de minha experiência com a Virgem Santíssima, nesta terceira postagem, conforme prometido, nesta segunda-feira.
Naquele dia 11 de fevereiro de 1997, foi possível gravar as três conversas, ou seja, a primeira fala de Nossa Senhora, a segunda de Jesus Cristo e, a terceira, de São Miguel Arcanjo.

Hoje quando escrevo este tema, tenho uma insegurança no que diz respeito ao sentimento das pessoas sobre estas publicações, ante a proposta pesada e má de satanás.
Mas, peço ao Espírito Santo que me de força para passar para vocês tudo aquilo que vivi.
Todas as mensagens espalhadas pelo mundo inteiro, falava de Parusia, da Segunda Vinda de Jesus, se vocês se recordem bem, várias imagens, principalmente da Virgem Santíssima, deram sinais no mundo a fora.
Então comecei a contar, tempo, tempos e mais  a metade de um tempo, conforme o profeta Daniel e o Livro do Apocalipse, ante a despedida da Virgem.
Assim, com Julio, fizemos as contas e se completaria a data em 11 de agosto de 2.000. Com estas, nós começamos a pensar o que aconteceria naqueles tempos. 
Entretanto, passado uns meses, mas dentro do ano de 1997, O Julio recebeu a visita de umas Irmãs de Caridade de Teresópolis, que sempre iam vê-lo, e nesta visita pediram cópia da fita com a despedida de Nossa Senhora.
Pasmem irmãos, as três gravações originais, eram com a voz de Julio, claro, pois saíram de sua boa, sendo que de modo, cansado pelas dores e lutas, conforme já vos falei anteriormente, mas, entretanto,  a cópia da primeira parte, ou seja, a fala de Nossa Senhora pela boca do Julio, já não era mais na sua voz, mas numa voz suave e feminina, linda sem igual.
O cansaço na narrativa era o mesmo, os intervalos entre uma frase e outra eram os mesmos, mas a voz era de mulher, e que voz, como se dissesse creem no que estou falando, é algo sério e precisa ser dito.
Não sei se alguém teve a oportunidade de experimentar, pelo mundo a fora o que estou falando. Eu tive a oportunidade de ver o fato e ouvir a fita original e cópia, só que ao tirar cópia desta gravação, ou seja, cópia da cópia, já não saia mais como saia com a voz feminina e sim igual a primeira gravação, ou seja, igual a gravação original com a voz do Julio.
As falas de Jesus e de São Miguel não mudaram nada em termo de timbre de voz, somente no que Nossa Senhora falou e se despediu.
Assim, foi para mim algo sofredor, pois sentia a presença da Virgem junto de mim, conversava com ela, aprendia, seguia seus ensinamentos e, repentinamente não mais a ouvia ou sentia sua presença.
Então tanto a mim quanto ao Julio, restou-nos esperar pelo dia 20 de agosto de 2.000, ou data próxima a este dia.
O que vou falar ninguém precisa concordar, mas por achar que as mensagens da Mãe eram para mundo, passei a não mais acreditar nas aparições, que ainda existiam, exceto à de Medjugorje, com o Título de Rainha da Paz.
Quando chegou  em agosto de 2.000, nada aconteceu para que pudéssemos dizer que era o cumprimento da mensagem de Nossa Senhora, de 11 de fevereiro de 1997, até que, nos festejos de Nossa Senhora Aparecida , o então Padre Jonas Abib, falou de algo acontecido que cumpria a mensagem da Mãe.
Sem que ninguém notasse o saudoso Papa João Paulo II, acredito que na festa da natividade de Nossa Senhora, pediu que a irmã Lucia, a vidente de Fátima, fosse ao Vaticano e levasse consigo a imagem de Nossa Senhora de Fátima, mas não foi só isto, o Santo Padre determinou que todos os Bispos e Cardeais do Mundo Interior fossem para lá também, assim com a chegada da Irmã Lucia com a Imagem de Nossa Senhora e com a presença de toda hierarquia da Igreja Católica Apostólica Romana, o Santo Padre Consagrou o Mundo ao Coração Imaculado de Maria, dando assim cumprimento a mensagem de Fátima e o que ela teria dito ao Julio, pois para se falar de Triunfo do Coração Imaculado de Maria, primeiro precisaria cumprir os textos bíblicos, depois cumprir o que tinha dito em Fátima, conforme disse: " Por fim Meu Coração Imaculado Triunfará", para o Coração da Virgem triunfar ela passou pelo perigo e foi socorrida conforme fala o Livro do Apocalipse.

Amados, Nossa Senhora disse a Lucia, em 1917, que ela, Lucia não morreria sem ver o Triunfo do Coração Imaculado de Maria.
O fato é o seguinte: "Ou eu acredito ou não", a Irmã Lucia já está na Igreja Celeste, amados o Coração Imaculado de Maria já está triunfando.
Pela própria estampa do Meu Coração Imaculado muitos serão tocados. 13.12.99
A Mãe de Deus e Nossa já pisou a Cabeça da Serpente, mas esta ainda não está morta, mas com o seu corpo está e continuará destruindo tudo o que construiu, em cima de sangue, pecados de toda a sorte, com dinheiro sujo, orgias e,etc...


Desapeguemos então há tempo, de toda sorte de prazeres da carne, mesmo que doa, mas é melhor se desapegar agora do que cair com o que resta da "calda" desta serpente.
Observem o mundo capitalista, como está definhando, com tudo ao seu derredor.
Aconselho adquirir as palestras do Padre Jonas Abib de Outubro de 2000.
Talvez algum dia na glória conhecerei o Padre Jonas e conversaremos sobre estes temas.
Mudemos de vida ainda há tempo, mas não sei se será tempo, tempos e metade de um tempo ou mais.
Fiquem com a Virgem de Lourdes.
Assim concluo minha experiência com a Mãe de Deus
Salve Maria, Mãe e Rainha.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

MÊS DE FEVEREIRO, DEDICADO A NOSSA SENHORA DE LOURDES.





Dando continuidade a postagem de ontem,  "Eu e a Mãe de Deus, fato verídico!", dia 26 de janeiro,  gostaria de relatar que durante nos anos de 1995 a 2000, convivi com o Julio Cesar Esteves e, durante este tempo, nas festas dedicadas a Nossa Senhora, sendo que somente abria as chagas do peito e, em outras três datas, ou seja, Sexta-Feira Santa, 23 de julho, dia de Santa Brígida, como o próprio Cristo disse, a maior adoradora de suas chagas e, na exaltação da Santa Cruz, dia 14 de setembro, 




participando de todo o seu sofrimento e ouvindo todas as mensagens, primeiramente ditas pela própria Mãe de Deus, até o dia 11 de fevereiro de 1997, dia de Nossa Senhora de Lourdes e, nas próximas datas era o próprio Jesus que transmitia a humanidade o que Ele desejava.




Falo desta forma pois, na maioria das vezes as palavras, tanto de Nossa Senhora, como as de Jesus eram universais, poucas vezes eram de modo particular.
Muitas coisas vi Jesus falar e fazer, muitas profecias que futuramente iriam acontecer e presenciei o acontecimento, dentre os quais a sua própria morte, dita pelo Senhor de maneira muito própria, preparando o Espírito de Seu Filho Julio para o acontecimento.
Quantas curas, libertações, milagres, profecias que vimos como os próprios olhos serem realizadas para o bem de almas e conversões.
Assim, chegou ao grande dia 11 de fevereiro de 1997.
Neste dia quando cheguei à casa do Julio, perguntei a sua esposa Sueli por Ele, tendo me informado que ele estava na parte superior da casa e que eu deveria me deslocar até lá.
Por ser um dia que somente a chaga do peito abria, nem sempre aparecia mais alguém para ajudar a segurá-lo por causa da força que fazia, pois neste instante o Julio ficava inconsciente e sempre lutou, fazendo muita força com o corpo.
Assim, subi a parte superior da casa e já  encontrei-o no chão desacordado, com a chaga do peito aberta, neste instante, peço a Deus forças para relembrar os fatos de maneira correta, continuando, chamei pela Sueli para me ajudar a segurá-lo.
Foi um dia impar na minha vida e espero que seja também na de vocês.
Após todo o sofrimento, como das outras vezes, o Julio falava uma língua forte, que não entendia o significado, mas com traços no falar do povo do Oriente Médio.
Quando se concluía esta faze, Julio, ainda fora de si, começava a falar, já no nosso dialeto e, neste dia, Nossa Senhora trouxe uma bem mensagem diferente das outras, a Mãe de Deus veio, neste dia de Nossa Senhora de Lourdes, para se despedir do Julio e acredito, de toda a humanidade, pois suas palavras foram, mais ou menos assim: " Meu filho, vim para me despedir, pois estou indo para o Deserto, passar por um tempo, tempos e a metade de um tempo, não me verás mais, mas ficará contigo o meu Filho e São Miguel Arcanjo que irá te proteger de toda a maldade do meu inimigo...", é claro que falou outras coisas a mais, mas não me recordo.
A seguir o Senhor Jesus relatou que estaria com ele até o fim, que não o abandonaria em momento algum e que intensificasse  as suas orações pela conversão dos pecadores.
A seguir veio São Miguel Arcanjo que falou algo, mas não me recordo.
Parece um filme, talvez para você, até creio, que as coisas que nos circundam nos faz até duvidar, mas com a minha vida foi isto que aconteceu e, esta narrativa de Nossa Senhora não saía de minha cabeça, pois eu sei do que está escrito no Livro do profeta Daniel e do que está estatuído no Livro do Apocalipse, sobre este assunto.
Quando Julio, voltou a si, conversamos sobre o ocorrido e declaro para vocês aqui, agora, foi um sentimento de perda tamanho, que vocês não têm noção, pois eu conversava com Ela, sentia sua presença, ela me dava sinais de sua presença para não desanimar,  orar dois rosários por dia, resumindo não tenho palavras para dizer da intimidade e do sentimento de perda que ficou, tanto para mim e, muito mais para o Julio que a ouvia e a via.
Nesta conversa falávamos, como isto iria acontecer? E nas mensagens dedicadas a Virgem Santíssima, como iria se suceder? 
Amados, em todas as mensagens, estava lá o Autor da Glória,  o Senhor Jesus, e cada data de um jeito, falando sobre determinados assuntos, mas lá Ele estava.
Somente em dois momentos durante estes tempos,  a Mãe de Deus apareceu ao Julio, foi quando foram transpassados, primeiramente as suas mãos e depois os seus pés, somente nestas datas, uma delas me recordo era dia de Nossa Senhora das Graças, foi comovente.
Na próxima segunda vou relatar o que resultou desta mensagem de Nossa Senhora de Lourdes e o fruto dado após este tempo, tempos e mais a metade de um tempo.
Fiquem com Deus e reflitam.



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

EU E A MÃE DE DEUS, FATO VERÍDICO




Gostaria de falar de algo que aconteceu comigo, no dia 11 de fevereiro de 1997, dedicado a Nossa Senhora de Lourdes, mas antes preciso narrar algo que mudou minha vida em Deus, peço um pouco de paciência comigo e leiam o que vou narrar.
Por volta de 1994, conheci uma pessoa muito especial, seu nome era Julio Cesar Esteves, ex-funcionário da Caixa Econômica Federal, que, por  milagre de Deus, após um derrame, onde ficou sem condições de falar e andar, por cinco anos, num seminário de cura, em Niterói, ficou curado plenamente.
Entretanto, com a cura houve uma palavra de profecia, que dizia que ele, o Julio, participaria do sofrimento do Senhor, assim, ficou-se aguardando o cumprimento desta profecia.
Numa viagem, com o Padre Rubens, Mariano no último, que acompanhava as mensagens da Virgem Santíssima, tive a felicidade de conhecer este homem de Deus, Julio Cesar Esteves.
Poderia contar muitas coisas que presenciei no convívio com ele, mas para este assunto que trato hoje, não posso relatar.
Apos a sua cura, a imagem de Nossa Senhora Rosa Mística, da Capela de Nossa Senhora de Fátima, que fica em São Gonçalo-RJ, ao lado da casa do Julio, começou a chorar sangue, isto, mas ou menos nos anos de 1995.
Esta imagem que vos falo chorou sangue dezenove vezes, até chegar ao ponto, que se cumpriu a profecia supra mencionada, ou seja, Julio passou a fazer parte do sofrimento do Senhor, ficando estigmatizado, passou a ter em seu corpo cinco das chagas de Cristo,  duas nas mãos, duas nos pés e uma no peito do lado esquerdo em forma do sinal de + (mais).
Após ter conhecido, sem ainda firmar uma amizade, ouvi, em minha casa, uma voz dentro de mim, mandado-me para ir ao encontro do Julio e, por insistência da voz, fui ao Julio e relatei o que tinha acontecido. 
Ele me disse foi importante sua vinda aqui, pois eu estava precisando me confessar e você trouxe o Padre Soares (à época, Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Galo Branco -SG-RJ, hoje falecido).
Só que a voz dentro de mim dizia que não era somente isto, este era o dia 14 de agosto, como nada aconteceu, fui levar o padre para casa e ir para casa de minha mãe que morava no Rocha, em São Gonçalo.
No dia seguinte, falei, vou-me despedir do Julio e ir para minha moradia, que era em Barra do Itabapoana-São Francisco do Itabapoana-RJ, assim desloquei-me para casa do Julio, acompanhado de uma amigo de nome David, que hoje reside em Campos dos Goytacazes-RJ, que pode confirmar a minha narrativa.
Ao chegar na residência do Julio, pedi três coisas: "Julio, deixe-me ir ao banheiro rapidinho, abra a capela para eu rezar um terço com Nossa Senhora e depois, me dê um cafezinho para eu ir embora".
Nestes tempos, eu estava passando por uma situação familiar muito difícil e, precisava saber se o que estava fazendo, se a minha busca  estava sendo realizada de forma correta.
Então, fui para a Capela rezar o terço com o meu amigo David e, num determinado momento, senti uma dor forte no peito, no lado do coração e, virei para o David e disse:
"David, estou com uma dor forte no peito e, meu pai (Jaci Rangel) morreu de infarto".
Então, foi quando ouvi uma voz dentro de mim que dizia: "você já viu alguém infartar na pele?".
Assim, notei que a dor era do lado de fora, na pele e não por dentro, mas doía muito.
O David ficou branco e, assim,  fiquei de pé e fui terminar a oração do Santo Terço debaixo da imagem de Nossa Senhora Rosa Mística, que estava numa redoma de vidro e, aos poucos a dor foi passando até o término do terço.
A seguir, fomos nos despedir do Julio para irmos embora, quando encontrei-o deitado num solfar e ele me disse: "Emanoel agora eu sei porque você está aqui! Para que você visse isto!".
Amados, o Julio meteu a mão em sua blusa e, abaixando-a, pude ver uma chaga aberta no peito do Julio, como relatei acima, no mesmo lugar em que meu peito queimava na capela.
Assim perguntei-lhe se poderia orar por ele e, este, me respondeu que oração nunca era demais.
A seguir, apanhei o livro de oração de poder e, comecei a orar por ele, em sua cabeça, pedindo tudo que podia para ele, além de pai - nosso e ave-maria, quando fui sentindo que minha força de oração estava terminando, peguei o livro de oração e, a ermo, abri na página que continha a oração que falava das chagas do Rei David e, com aquela oração fui impulsionado a orar por ele por mais um tempo.
De repente, o Julio começou a chorar baixinho debaixo das minhas mãos e,  a seguir deu-se início uma fala, com autoridade, numa língua desconhecida, ou propriamente, uma fala em línguas, que nos fazia tremer por dentro.
O David estava de joelho e pálido, não soltava a voz e, com muito amor a sala foi "inundada " de um cheiro fortíssimo de rosas e, para finalizar a Mãe de Deus apareceu ao Julio e disse: " Meu querido filho Emanoel, não se preocupe, você está no caminho...". Falou outras coisas, mas não me recordo.
Lembram que falei para vocês acima das dificuldades que estava passando e, a Mãe de Deus trouxe a resposta que precisa, pois estava saindo de uma situação que não gostaria que ninguém experimentasse, que foi o meu divórcio. 
O Divórcio corrói, mata aos poucos e, tive que escolher e nesta escolha optei por abraçar a causa de Cristo, sendo ensinado por Minha Mãe, Maria Santíssima, que me acompanhou bem de perto até a Sua festa, no dia 11 de fevereiro de 1997, dia de Nossa Senhora de Lourdes.

As lembranças daquele dia 15 de agosto, dia dedicado a  Nossa Senhora da Glória, dentre outros, foi de ver o Julio tentando buscar a Mãe que estava no ar, aonde somente ele podia ver e pedia assim: "Mãe não vai embora fica comigo".
O Julio não sabia de nada de minha vida, assim, naquele dia após o fato acontecido, relatei a ele o que Nossa Senhora queria dizer com a mensagem e, ele me informou que Nossa Senhora o visitava nos dias dedicados a Ela, durante o ano e, em três outras datas, que são: Sexta - Feira Santa, no dia 23 de julho, dia de Santa Brígida,



considerada pelo Cristo como a maior adoradora de Suas Santas Chagas e, no dia 14 de setembro, dia da Exaltação da Santa Cruz.
Assim convivi com o Julio até o termino das suas chagas e de sua vida.
Amanhã publicarei sobre o que a Mãe de Deus, Nossa Senhora de Lourdes e sua importância na mensagem deixada por Ela ao Julio.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

RAZÃO E FÉ


A fé é requisito essencial para salvação?
A Obra é requisito essencial para salvação?
Já estou salvo?
As perguntas estão sendo feitas para que possamos trazer a nossa inteligência, o que pensar sobre  assunto.


Na Carta aos Hebreus, no Capítulo 11, nos traz uma definição bem interessante sobre a fé:

 "1 A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. 2 Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados. 3 Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível".
Todas as definições que nos falam de fé, tentam nos levar a uma palavra que versaria certamente sobre os que almejam uma vida plena em Deus, que é a Verdade, é claro que ao buscarmos a Verdade, como dito pelo próprio Senhor Jesus, nos levaria a uma intimidade grande com o Criador e Suas Obra, de maneira ordenada, mas muitas das vezes, damos definição a palavra verdade naquilo que não é.
Vou explicar, Jesus nos ensinou que Ele é o Caminho, Verdade e Vida, assim cremos que se buscarmos uma fé pautada neste ensinamento, somos tendenciosos a cumprir leis e mandamentos do Pai, que nos leva a Santidade. Há várias palavras do Senhor sobre Verdade, inclusive nos dá uma conotação de Liberdade: "...a verdade vos libertará..."
Assim, muitos ao definir a fé, definem como verdade. Quando digo que a salvação é requisito essencial para salvação, estou me colocando contrária a verdade de fé, pois, a salvação, não precisa ser alcançada pelo homem, vez que, a salvação já nos foi alcançada por Jesus Cristo na Cruz e predita pelo Profeta Isaias, no Capítulo 53:



"4 Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado. 5 Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas. "




Notemos o "papel" de Jesus Crucificado, como que Ele sofreu por causa de nossas falhas, pelo nosso afastamento da verdade, ou seja, por falta de uma fé enraizada, que vem corroendo a humanidade até aos fundamentos. Parece, a grosso modo, que a Salvação não nos foi dada e que depende de nossa busca para  tê-la.

Na verdade, precisa-se, por meio de nossas ações, permitir que a salvação já alcançada, possa transformar a nossa vida, com uma conversão autentica, de homens que praticam obras com fé, onde as virtudes teologais tenham papel preponderante para uma vida plena diante de Deus,  dando seguimento nesta vida a vida eterna em Deus, Uno, Trino e Santo.

São Tiago no Capítulo 2, diz : "14 De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? 15 Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano,16 e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? 17 Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. 18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. 19 Crês que há um só Deus. Fazes bem. Também os demônios crêem e tremem. 20 Queres ver, ó homem vão, como a fé sem obras é estéril? 21 Abraão, nosso pai, não foi justificado pelas obras, oferecendo o seu filho Isaac sobre o altar? 22 Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por elas. 23 Assim se cumpriu a Escritura, que diz: Abraão creu em Deus e isto lhe foi tido em conta de justiça, e foi chamado amigo de Deus (Gn 15,6). 24 Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé? 25 Do mesmo modo Raab, a meretriz, não foi ela justificada pelas obras, por ter recebido os mensageiros e os ter feito sair por outro caminho? 26 Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta." 

Assim falo, para que tenhamos um entendimento mais apropriado sobre a fé e sobre as obras, que devem estar  intimamente ligadas as virtudes teologais ditas por Paulo, na Carta aos Corintios.
Amados, quando somos batizados recebemos o Espírito Santo, Deus Clemente, O Mestre, como fala Deus Pai a Santa Catarina de Senna, sendo que a função do Espírito Santo em nós, é de convencimento do pecado, da justiça e do juízo, observemos o que fala Jesus no Evangelho de São João 16: "7 Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei. 8 E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo. 9 Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim. 10 Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis; 11 ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado. 12 Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. 13 Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão."
Nós precisamos deixar o Espírito Santo agir, para que tenhamos o convencimento e o conhecimento da verdade, sob pena, por sermos Templos do Espírito Santo, lugar aonde habita Deus, de sermos destruídos.

Assim amados, quando pelo pecado que obscurece a razão e a fé, não permitindo que haja luz em nós, trás consequências  drásticas, pois afeta a nossa inteligência, que foi iluminada no Batismo pelo Espírito Santo,  fique "a deriva", sem rumo, buscando em locais distante de Deus a sua vontade, permitindo que o mundo influencie a inteligência e, não mais o Espírito Santo.
A Luta é grande, mas se estivermos em sintonia, permitindo que a  nossa inteligência, seja iluminada na verdade, dando vida  para a nossa razão e a nossa fé, certamente, entenderemos bem os designos de Deus e com Ele criaremos grande amizade.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

AS ALMAS DO PURGATÓRIO O QUE SENTEM?

Amados, gostaria de começar esta narrativa, expressando sentimentos próprios, fala de muitos que passaram por experiências com Almas do Purgatório.


MARIA SIMMAhttp://emanoelcrangel.blogspot.com/2011/06/as-almas-do-purgatorio-me-disseram.html

TERESA D'AVILAhttp://vidasantidade.blogspot.com/2011/10/devoco-as-almas-do-purgatorio.html

Mas, primeiramente, falo que segundo os ensinamentos bíblicos não devemos jamais invocar os mortos, pois é pecado grave e desagrada ao Criador.


Vejamos Deuteronômio 18:  "10 Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, 11 à magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos, 12 porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. 13 Serás inteiramente do Senhor, teu Deus. 14 As nações que vais despojar ouvem os agoureiros e os adivinhos; a ti, porém, o Senhor, teu Deus, não o permite. 15 O Senhor, teu Deus, te suscitará dentre os teus irmãos um profeta como eu: é a ele que devereis ouvir."

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Em verdade te digo, dali não sairás antes de ter pago até o último centavo (Mt 5, 26)

A prática destes meios de buscar conhecimento daquilo que não é permitido ou devido, trás situações que são capazes de afastar o homem totalmente da face de Deus.

Um parêntese aqui é para relatar que o pecado não tem cunho meramente pessoal, o pecado ele tem cunho social e, atinge todos os que estão ao seu derredor.
Por isto se fala dos julgamentos de Nações, comportamento tipicamente contrário ao Chamado do Altíssimo. 
Não devemos buscar entendimento superior a nossa capacidade dada por Deus. O Salmo 27 pede para que esperemos no Senhor, tenhamos coragem, seja forte e felizes.
Mas há casos, que por permissão de Deus Pai, De pessoas nesta vida, para servir de melhor instrução, sem invocação, mas por permissão do Altíssimo, tem conhecimento de coisas que servem para que a humanidade se emende, a começar por nós que já estamos na batalha pela salvação.



Nada de impuro pode alcançar o céu, estou falando de impureza, não estou falando de pecado mortal, não confessado. Explico, porque muitas vezes pensamos em alcançar o céu, sem se envolver com as coisas do céu, somente nos entregando as coisas do mundo, da carne, da concupiscência. Há quem diga de o inverno não está cheio de pessoas que mataram ou roubaram, pois muitas destas se confessaram destes crimes, mas sim, o inferno está cheio de pessoas que principalmente praticaram atos de impureza, negando a fé, dando abertura para outros delitos.

Voltando ao Purgatório, as almas dos fiéis defuntos de estão no purgatório precisam de nossas orações, pois ela per si não conseguem nada, mesmo morrendo na Graça de Deus, por necessidade de purificação ficam neste estado, até ter a permissão de entrar no Reino dos Céus.
Para que uma alma possa sair do purgatório, necessita da vida de oração da comunidade, da Liturgia, principalmente nos referindo a Santa Missa.
Existem almas no purgatório esperando pela nossa intercessão, oferendo missas pelas almas esquecidas que estão no sufrágio.




A Igreja Católica ensina que o destino dos que estão no purgatório pode ser afetado pelas ações e intercessão dos vivos. Seu ensino se baseia na prática da oração pelos mortos mencionado em II Macabeus 12:42-46, considerada pelos católicos e ortodoxos parte da Sagrada Escritura.

Orações para os mortos e indulgências na crença católica diminuem a duração do tempo que os mortos passam no purgatório. O O Papa Paulo VI escreveu a indulgência é "(...) uma remissão da pena (...) através da intervenção da Igreja”.

Assim amados vamos orar pelos mortos, vamos oferecer intenções da Santa Missa pelas almas que necessitam de nos, pois para lá também caminhamos.
A Igreja padecente precisa da intervenção da Igreja Militante para que ela, possa alcançar com conviveo com a Igreja Triunfante.
Para que aqueles que esperam o céu segue esta narrativa de Dom Bosco.




VISÃO DE DOM BOSCO SOBRE O PURGATÓRIO - LEIAM COM ATENÇÃO.


Ontem à noite, depois dos meus queridos jovens terem-se deitado, não conseguindo adormecer logo, estava a pensar na natureza e no modo da existência da Alma:
Como ela era feita; de que modo poderia encontrar-se e falar na outra vida, estando separada do corpo; como faria para deslocar-se dum lugar para o outro; como nos poderemos conhecer uns aos outros depois da morte, não sendo então senão puros espíritos.
E, quanto mais pensava nessas coisas, mais obscuro me parecia tal mistério.

Enquanto divagava por essas ideias e outras semelhantes, adormeci..., e pareceu-me que estava na estrada que conduz a... (Dom Bosco nomeou a cidade), e que eu caminhava nessa direção.
Andei durante algum tempo, atravessei lugares para mim desconhecidos, até que, em certo momento, ouvi que alguém chamava pelo meu nome.
Era a voz duma pessoa, parada na estrada:
– Vem comigo – disse-me a estranha personagem –, e poderás ver logo o que desejas!
Obedeci imediatamente.
Mas a pessoa andava com a rapidez do pensamento, e eu no mesmo passo que esse meu guia.

Andávamos de maneira tal que os nossos pés nem tocavam no solo.
Chegados por fim a uma certa região, que eu desconhecia, o guia parou.
Erguia-se, sobre uma proeminência do terreno, um magnífico palácio, de construção admirável.
Não sabia onde estava, nem sobre qual montanha; nem me recordo mais se estava realmente numa montanha, ou se estava no ar sobre as nuvens.
Era inacessível, e não se via caminho algum para poder chegar até ao palácio.
As suas portas eram de considerável altura.

– Sobe a esse palácio – disse-me o guia.
– Como vou fazer? – observei eu. – Como fazer para subir? Aqui por baixo não há entrada, e não tenho asas.

– Sobe! – replicou ele com autoridade. E, vendo que eu não me movia, disse:
– Faz como eu: levanta os braços, com boa vontade, e subirás. Vem comigo.

E, assim dizendo, levantou ao alto as mãos, dirigindo-as para o céu.
Eu também abri os braços, e senti-me num só instante alçado pelos ares, como uma nuvenzinha.
Eis que chego aos umbrais do palácio. O guia acompanhou-me até lá.

– Que há aqui dentro? – perguntei.
– Entra, visita-o e verás. Ao fundo, num salão, encontrarás quem te ensinará.

E ele desapareceu, ficando só eu, como guia de mim mesmo.
Entrei no pórtico, subi as escadas e cheguei a um salão verdadeiramente régio.
Percorri salas espaçosas, aposentos riquíssimos de ornamentos, e longos corredores.
Caminhava com velocidade muito acima da normal.

Cada sala brilhava com a magnificência de tesouros espantosos, e naquela velocidade percorri tantos aposentos que me foi impossível contá-los.
Mas uma coisa era mais admirável: para correr com a rapidez do vento, eu não movia os pés.
Suspenso no ar com as pernas juntas, deslizava sem esforço, como sobre um cristal, mas sem tocar no pavimento.

Passando assim de um aposento a outro, vi finalmente, no fundo dum corredor, uma porta.
Entrei e encontrei-me num salão grande, que superava em magnificência todos os demais.
No fundo dele, sobre uma cadeira de espaldar alto, avistei um Bispo, majestosamente sentado, em posição de quem se prepara para dar audiência.
Aproximei-me com respeito, e fiquei admiradíssimo por reconhecer naquele prelado um íntimo amigo meu.
Era Dom... (disse o nome), Bispo de..., falecido há já dois anos.
Parecia sentir-se muito bem, e o seu aspecto era radiante, afetuoso, e de tão grande beleza que não consigo exprimi-la...
– Oh! Senhor Bispo, vós por aqui? – perguntei, com grande alegria.
– Não me vê? – perguntou o Bispo.
– Mas, como isso? Ainda estais vivo? Não morrestes?
– Sim, morri – respondeu o Bispo.
– Se morrestes, como é que estais sentado aqui, tão radiante e satisfeito? Se ainda estais vivo, por caridade, esclarecei-me: Na Diocese de..., há já um outro Bispo, Dom..., no vosso lugar. Como se explica tal confusão?
– Esteja tranqüilo, e não se preocupe, que eu já morri...
– Ainda bem que já está outro Bispo no vosso lugar.
– Eu sei disso. E o senhor Dom Bosco, está vivo ou morto?
– Eu estou vivo. Não vedes que estou aqui, em corpo e alma?
– Aqui não se pode ver com o corpo.
– Mas, sem embargo, aqui estou – respondi-lhe eu.
– Isso é o que lhe parece; mas não é assim – disse-me ele...
E eu apressei-me em falar-lhe, fazendo perguntas e mais perguntas, sem receber mais respostas...
Até que perguntei-lhe:
– Como pode ser que eu, estando vivo, esteja aqui convosco, Senhor Bispo, enquanto vós já morrestes?
Tinha receio de que o Bispo desaparecesse, pelo que lhe roguei:
– Senhor Bispo, por caridade, não me deixeis. Necessito de saber muitas coisas. Dizei-me, Senhor Bispo, salvastes vossa alma?
O Bispo, vendo-me tão ansioso, disse:
– Não se aflija tanto e fique calmo, que eu não fugirei. Pode falar.
– Dizei-me, Senhor Bispo, estais salvo?
– Olhe-me; observe como estou robusto, cheio de louçania e brilho.
O seu aspecto dava-me realmente a certeza de que estava salvo; mas, não me contentando com essa impressão, repliquei:
– Dizei-me se estais salvo; sim ou não?
– Sim, estou num lugar de salvação.
– Mas já estais no Paraíso, gozando do Senhor? Ou estais ainda no Purgatório?
– Estou num lugar de salvação, mas ainda não vi a Deus, pelo que necessito de que rezem por mim.
– E quanto tempo ainda devereis estar no Purgatório?
– Olhe aqui e leia – disse ele, apresentando-me uma folha de papel.
Tomei na mão o papel; observei atentamente, mas nada vendo escrito, disse-lhe:
– Não vejo nada!
– Veja bem o que nele está escrito, e leia.

Que neblina é essa?
– São todas as coisas mundanas, que impedem de ver as coisas celestiais como de fato são.
– E que devem fazer para afastar essa neblina?
– Considerem o mundo exatamente como ele é – "Mundus totus in maligno positus est [o mundo está todo posto no maligno]" –, e então salvarão a alma.
Que eles não se deixem enganar pelas aparências do mundo.
Os jovens crêem que os prazeres, as alegrias, as amizades do mundo, podem fazê-los felizes, e, portanto, não esperam senão o momento de poder gozar esses prazeres.
Mas recordem-se de que tudo é vaidade e aflição de espírito, e tomem o hábito de ver as coisas do mundo não como elas parecem ser, mas como realmente elas são.
– E essa neblina, como é principalmente produzida?
– Assim como a virtude que mais brilha no Paraíso é a Pureza, assim a obscuridade e a neblina são produzidas, principalmente pelo pecado da imodéstia e impureza.
É como uma negra nuvem densíssima que tolda a visão e impede os jovens de verem o precipício, rumo ao qual caminham.
Diga-lhes, portanto, que conservem zelosamente a virtude da Pureza, porque os que a possuem "florebunt sicut lilium in civitate Dei [florescerão como o lírio na cidade de Deus]".
– E o que se requer para conservar a Pureza? Dizei-me, e di-lo-ei aos meus caros jovens, da vossa parte.
Recolhimento, obediência, fuga do ócio e oração.
– E o que mais?
Oração, fuga do ócio, obediência e recolhimento.
– Nada mais?
Obediência, recolhimento, oração e fuga do ócio. Recomende-lhes estas coisas, que elas são suficientes.
Teria querido perguntar-lhe muitas coisas mais, porém não me vinham à lembrança.
Assim é que, mal o Bispo terminou de falar, impaciente para vos transmitir aqueles avisos, deixei apressadamente o salão e corri para o Oratório.
Voava com a rapidez do vento, e num instante encontrei-me na porta de casa.
Mas, ao chegar, parei e pensei:
Por que não permaneci mais tempo com o Senhor Bispo?
Teria conseguido ainda melhores esclarecimentos. Fiz mal em deixar escapar uma ocasião tão boa. Teria aprendido muitas coisas interessantes...
E, imediatamente, voltei atrás com a mesma rapidez com que tinha vindo, receoso de não mais encontrar o Senhor Bispo.
Entrei novamente no palácio e no salão...
Mas que mudanças se haviam operado em poucos instantes!
O Bispo, pálido como cera, estava agora estendido sobre um leito, e parecia um cadáver!
Nos seus olhos brilhavam ainda as últimas lágrimas, pois estava em agonia!
Só pelo ligeiro movimento do peito, produzido pelos últimos alentos, se deduzia que ainda estava vivo.
Aproximei-me, com grande preocupação, e perguntei-lhe:
– Senhor Bispo, que vos aconteceu?
– Deixe-me! – respondeu, com um gemido.
– Teria ainda muitas coisas para vos perguntar.
– Deixe-me só! Sofro profundamente!
– Que posso fazer por vós?
– Reze e deixe-me ir embora!
– Para onde?
– Para onde me conduz a Mão onipotente de Deus.
– Mas, Senhor Bispo, rogo-vos que me digais o local.
– Sofro imensamente, deixe-me!
Eu repetia:
– Mas ao menos dizei-me: O que posso fazer por vós?
– Reze por mim.
– Uma só palavra: tendes algum encargo que eu possa fazer-vos no mundo? Não quereis dizer nada para o vosso sucessor?
– Vá ao atual Bispo de..., e diga-lhe, da minha parte, tal e tal coisa...
As coisas que me disse não vos interessam, queridos jovens, e por isso as omito.
E o Bispo acrescentou:
– Diga também a tais e tais pessoas, tais e tais coisas secretas...
(Também sobre esses recados, Dom Bosco calou-se.
Mas tanto os primeiros como os segundos recados, parece que se referem a avisos e remédios com respeito à sua antiga Diocese).
– Nada mais?
– Diga aos seus jovens que eu sempre lhes quis muito bem, e que enquanto vivi sempre rezei por eles, e ainda agora me recordo deles. Que também eles rezem por mim.
– Tende a certeza, Senhor Bispo, de que assim o direi. E começaremos imediatamente a oferecer sufrágios por vossa Alma.
Mas quando o Senhor Bispo estiver no Paraíso, lembre-se de nós.
O Bispo tinha tomado um aspecto ainda mais sofredor!
Era um tormento vê-lo! Sofria muitíssimo! Era uma agonia das mais angustiosas!
– Deixe-me! – repetiu ele – Deixe-me que vá para onde o Senhor me chama!
– Senhor Bispo! Senhor Bispo! – repetia eu cheio de indizível compaixão.
– Deixe-me! Deixe-me! – respondia ele.
Parecia que expirava!
E logo uma força invisível arrastou-o dali para habitações mais interiores, de modo que desapareceu...
Eu, com tanto sofrer, assustado e comovido, quis voltar atrás; mas, tendo batido com o joelho num objeto qualquer daquela sala, acordei, e encontrei-me de repente deitado no meu quarto...
Como vedes, caros jovens, este foi um "sonho" como todos os demais.
E no que se refere a vós, não tendes necessidade de mais explicações, porque todos o entendestes bem.
E Dom Bosco concluiu a narração dizendo:
"Neste sonho, aprendi tantas coisas, a respeito da Alma e do Purgatório, como antes jamais havia chegado a compreender; e vi-as tão claramente que jamais as esquecerei".

Assim termina a narração dos nossos apontamentos.
Parece que, em dois quadros distintos, o Venerável Dom Bosco quis expor o estado de graça das Almas do Purgatório, e os seus sofrimentos expiatórios.
Nenhum comentário ele fez acerca do estado daquele bom Bispo.
Sabe-se, aliás, por revelações digníssimas de Fé e pelo testemunho dos Santos Padres, que até algumas almas de santidade consumada, lírios de virginal pureza, carregadas de méritos, fazedores de milagres, almas que nós hoje veneramos nos altares, também tiveram de permanecer algum tempo no Purgatório, por impurezas ou defeitos ligeiríssimos (não devidamente expiados neste mundo).
A Justiça Divina quer que, antes de entrar no Céu, cada um pague até à última parcela das suas dívidas.
Nós, que escrevemos isto, tendo perguntado algum tempo depois a Dom Bosco se havia executado os encargos recebidos daquele Prelado, com a confiança com que ele nos honrava, respondeu-nos:
"Sim, executei fielmente o que ele me recomendou".
Observamos também que a pessoa que transcreveu o sonho omitiu uma circunstância, que agora nós recordamos, talvez porque então não entendia o seu sentido e importância:
Dom Bosco havia perguntado, a certa altura, quanto tempo ainda viveria, e o Bispo havia-lhe apresentado um papel cheio de rabiscos entrecruzados, parecidos com o número 8, mas sem dar explicação alguma desse mistério...
Indicaria o ano de 1888, ano em que Dom Bosco faleceu.
S. João Bosco começou por chamar Oratório, ou Oratório festivo, às reuniões que fazia para os jovens nos Domingos e Dias de Festa.
Nessas reuniões, rezava com os rapazes, dava catequese, ministrava os Sacramentos e proporcionava sadia recreação.
Com o passar do tempo, o Oratório passou a designar, por extensão, o local de Turim, onde o Santo estabeleceu a sua obra.

Na Itália, o tratamento respeitoso de "Dom" (de Dominus, isto é, Senhor) é dado habitualmente aos Sacerdotes seculares.
No Oratório, chamava-se “Boa Noite” à alocução, geralmente breve, que Dom Bosco costumava fazer no fim de cada dia.
Tal costume permanece até hoje nas Casas salesianas.

Da narrativa de S. João Bosco, pode certamente depreender-se que, neste caso concreto (assim como de outros semelhantes), não se tratou de um sonho normal, mas de uma visão sobrenatural.
 
Na sua profunda humildade, o Santo terá tentado ocultar, com as frases que acabamos de ler, o verdadeiro caráter místico dessas revelações recebidas. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

DIA 20 DE JANEIRO, DIA DE SÃO SEBASTIÃO.







A minha residência é em Barra de Itabapoana, São Francisco de Itabapoana - Rio de Janeiro, lá o Padroeiro é o Glorioso São Sebastião, patrono de várias causas. Recordo-me quando estive em Assis, na Itália, tudo que se reportava a São Francisco de Assis, seus locais de oração, vida comum, capelas, sempre existia uma pequena imagem de São Sebastião.












SÃO SEBASTIÃO, nasceu em Narbonna em 250 d.C. em Roma, Itália. Era soldado romano, tendo ingressado quando tinha  dezenove anos de idade.Era considerado um grande soldado, onde os Imperadores Diocleciano e Maximiano, tinham por Sebastião certa predileção; tanto que confiaram o comando do primeiro exército pretoriano a ele. Era sem dúvida nenhuma um soldado exemplar!


 




Sebastião vivia num tempo em que era proibido confessar que era seguidor de Jesus. Os soldados prendiam sem dó nem piedade os cristãos.

Acontece que Sebastião era um cristão, e o imperador não sabia disso. E Sebastião ajudou tanto aos demais cristãos que foi conhecido depois como o DEFENSOR DA IGREJA. 
A atuação de Sebastião nesse sentido consistia, principalmente, em confortar aos cristãos que eram perseguidos, e especialmente aos que padeciam no martírio. Até mesmo pessoas em altos postos do sistema carcerário romano se converteram à fé em Jesus por meio do seu testemunho.


 


Então, Sebastião foi denunciado ao imperador Diocleciano que ficou indignado e irado, pois o homem em que pusera sua confiança era um cristão autentico; e o condenou à morte. Levaram-no para um campo aberto, e os arqueiros da Mauritânia o flecharam. Dando-o por morto, abandonaram-no preso a uma árvore.



Acontece que, como deus não abandona aos seus servos, Sebastião, por um milagre, resistiu às flechadas e sobreviveu. Não muito depois, foi encontrado por uma piedosa viúva, que cuidou de suas feridas. 
Após sua recuperação, o valente Sebastião se apresentou ao imperador Diocleciano, censurando-o por sua crueldade e exortando-o a deixar de adorar os falsos deuses, mediante suas imagens de escultura. O imperador ficou estarrecido ao ver em sua presença aquele que cria estar morto. Preso novamente foi açoitado até morrer. 
Catacumba de São Sebastião, em Roma, na Itália

O SÃO SEBASTIÃO é, sem sombra de dúvidas, um exemplo a ser seguido por todos nós. Por Jesus ele viveu e morreu. Muitas pessoas conheceram o amor de Deus, manifestando em Jesus, por intermédio da pregação desse jovem soldado romano. E o que ele tanto desejava era que o imperador e todas as pessoas do mundo abandonassem a idolatria e adorassem somente a Deus. 
Ele sabia que as imagens usadas na adoração pelo imperador e pelos demais eram contrárias à vontade de Deus. Pois, diz a Bíblia no Salmo 135:15 a 17 > “Os ídolos das nações são preta e ouro, obras de mãos humanas: têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem; não há um sopro sequer em sua boca. 
Os que os fazem ficam como eles, todos aqueles que neles confiam.” A Bíblia também diz o seguinte sobre as imagens/ídolos: “Eles não podem falar; devem ser carregados, porque não podem caminhar! Não tenhais medo deles, porque não podem fazer o mal e nem o bem tampouco.” (Jeremias 10:5). 
Por isso, o primeiro Mandamento declara: “Não farás para ti imagens esculpida, nem figura alguma do que há em cima do céu, nem debaixo na terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso.” (Êxodo 20:4 e 5).
 
Catacumba de São Sebastião em Roma


Sim, SÃO SEBASTIÃO viveu uma digna de ser imitada por todo o mundo, inclusive por VOCÊ. Por que você não resolve ser, também, como ele? VOCÊ acha que se SÃO SEBASTIÃO pudesse ver tudo isto que acontece, ele ficaria contente de ver pessoas, hoje, se ajoelhando, fazendo pedidos, beijando ou carregando alguma imagem? VOCÊ acha que ele, conhecendo os mandamentos de Deus, cometeria esses atos de idolatria? PENSE NISSO!
 
O nosso povo vive cheio de crendices e superstições em busca de algo que possa preencher o vazio do seu coração, homens e mulheres sem razão para viver. Desesperados, entregam-se aos prazeres e vícios; ao ocultismo e idolatria. Há somente uma resposta para os anseios e problemas da alma: Jesus , o Salvador, em quem todos os mártires cristãos criam (incluindo Sebastião) e milhões de pessoas hoje crêem, e desfrutam da perfeita paz e alegria que só Jesus pode dar.
 

Nestes tempos será que somos capazes



Abandone o pecado, a superstição, a crendice, a idolatria. Confie no Jesus que venceu a morte e o diabo por você. Ele lhe oferece vida abundante e paz real. 

Fonte: Extraído do folheto “A VIDA DE SÃO SEBASTIÃO”, distribuído pelo Centro de Pesquisas Religiosas (Caixa Postal 65.120 – CEP: 20072-970 – Rio de Janeiro)
 






NOVENA A SÃO SEBASTIÃO





                       A NOVENA A SÃO SEBASTIÃO COMEÇA DIA 11 DE JANEIRO


Segundo a tradição católica, São Sebastião nasceu em Narbona no século III DC. Ainda pequeno mudou-se para a cidade de Milão e ingressou no exercito Romano. Sua brilhante desenvoltura como militar lhe rendeu a patente de comandante do exército pretoriano em Roma, tornando-se oficial de confiança do próprio Imperador Diocleciano. No contexto das perseguições aos cristãos pelas autoridades do Império Romano, Sebastião sempre tomava a defesa de seus irmãos na fé.
Denunciado por inimigos, foi condenado pelo Imperador a morrer crivado de flechas. Assim foi feito. Dado como morto foi deixado amarrado na árvore da "execução". Foi encontrado por Santa Irene, também cristã, e teve suas feridas cuidadas.
Recuperado, São Sebastião resolveu continuar dando testemunho de Cristo. O Imperador romano, no dia 20 de janeiro, consagrado à divindade do imperador, saiu em grande cortejo de seu palácio e dirigiu-se ao templo onde seriam oferecidos os sacrifícios de costume. 




Foi anunciada uma audiência pública. Quem desejasse pedir alguma graça ou apresentar alguma queixa poderia fazê-lo nesta ocasião, diante do soberano. Sebastião apresentou-se diante do imperador e soltou o verbo sobre as perseguições e injustiças aos cristãos.

Lógico que o imperador saiu do sério e para ter certeza de que o traidor realmente morresse, ordenou sua execução ali mesmo por espancamento. Efetivamente morto, teve seu corpo jogado nos esgotos de Roma. Seu cadáver foi resgatado por Santa Luciana e sepultado nas catacumbas.

Padroeiro de várias cidades do Brasil além do Rio de Janeiro, São Sebastião é símbolo de perseverança e fé quando o cristão é perseguido por sua fé conservadora.

 


Primeiro Dia, 

Reflexão: São Sebastião, testemunho de fé. Ao iniciar hoje os festejos deste glorioso Santo, coloque-nos diante dele como um exemplo vivíssimo de fé. Ele foi cristão nos tempos do Imperador Diocleciano em Roma. Viveu em tempos de perseguição. Muitos foram presos, degredados e mortos, em Roma, por causa de Jesus Cristo. Naqueles tempos não era fácil ser cristão. São Sebastião era Capitão da Guarda do Imperador. Mesmo conhecendo melhor que todos o risco que ia correr, pediu para ser admitido como cristão. Passou pelo catecumenato, foi instruído sobre os compromissos de fé, e recebeu, conscientemente o batismo. Hoje não corremos risco por sermos cristãos. Entretanto, muita gente renegava a fé do seu batismo. Muitas vezes passa até para outras religiões ou freqüenta a macumba. Peçamos a Deus, pela intercessão do glorioso São Sebastião, que nossa fé seja robustecida. Que tenhamos coragem de professá-la em todas as circunstâncias e de jamais renegá-la por nenhum motivo.


Oração: Ó glorioso Santo, que fostes tão corajoso em viver como cristão num meio tão adverso à fé; alcançai-nos de Deus, por Jesus Cristo, a graça de uma ardente fé, corajosa e destemida nas adversidades e que possamos, unidos a Cristo pela graça, dar testemunho daquilo que professamos em nosso batismo. Por Cristo nosso senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém. 
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. 
São Sebastião, rogai por nós !  
Segundo Dia 
Reflexão: São Sebastião, testemunha de caridade. Sebastião, feito cristão pelo batismo, começou a ser, em Roma, entre muitos coirmãos na fé, vivo testemunho de caridade. Dizem os historiadores que, como conseqüência das perseguições, eram então numerosos os prisioneiros e os que se tornavam pobres porque o governo seqüestrava os seus bens. Sebastião deu-se ao intenso exercício da caridade, visitando os encarcerados e confortando-os, encorajando-os e ajudando os que foram atingidos pela pobreza. Muito antes, pois, de dar o testemunho do martírio, Sebastião dava perante todos o testemunho da caridade. Hoje em dia são muitas pessoas marginalizadas e desempregadas. É, certamente, a nova legião de sofredores mais característica de nossos dias. Só a caridade dos verdadeiramente cristãos poderá socorrê-los, ampará-los e estimulá-los. São Sebastião se apresenta, assim como modelo e exemplo que devemos imitar. E, certamente também, como intercessor no céu, por aqueles que sofrem entre nós privações e falta de conforto. Peçamos a nosso santo resignação para os que sofrem e coragem para sermos todos testemunhas da caridade fraterna. 



 



Oração: Ó glorioso Santo, que nos legais tão belo exemplo de coragem e caridade, nós vos pedimos que nos alcanceis de Deus o amparo para os pobres e marginalizados, e, para todos os cristãos, particularmente para nós que vos reverenciamos nesta novena, a graça do andor na caridade e da comiseração para com os sofredores. Por Cristo nosso Senhor, na unidade do espírito Santo. Amém. 
Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. 
São Sebastião, rogai por nós !

 


Terceiro dia

Reflexão: São Sebastião, testemunho de fortaleza. São Sebastião, militar, de rígida têmpera, aprimorada formação, tinha caráter forte, varonil. Distinguia-se pela coragem e fortaleza de ânimo com que servia à autoridade imperial. Convertendo-se ao cristianismo e sendo batizado, o Espírito Santo transfigurou pela graça estes dons naturais, que nele resplandeciam. E ele colocou a serviço do Reino de Deus sua alma varonil e destemida. Soldado do imperador, mudou-se em soldado de Cristo. Foi com mesma coragem e fortaleza com que servia antes a seu senhor temporal, que Sebastião, depois, a ele resistiu, quando ameaçado de morte por causa das práticas e convicções religiosas. Desassombrado, sem temor, enfrentou a perseguição e o martírio, e não renegou a fé que professava. No mundo em que vivemos, nossas convicções religiosas nem sempre permanecem inabaláveis. Diante de mesquinhas ameaças, abandonamos as disposições da piedade, de sermos conservadores da fé cristã, diante de uma crítica, falta-nos à fortaleza de ânimo. E esta, só a do Espírito Santo no-la pode dar, como a deu a São Sebastião. Vendo nele o grande modelo de coragem e destemor, peçamos por sua intercessão este mesmo dom. E proponhamo-nos imitá-lo nos momentos difíceis em que nossa fé for provada. 


Oração: Valoroso e forte mártir, que não temeste a ameaça dos poderosos, mas confessastes varonilmente a fé cristã nos momentos de perseguição; alcançai-nos do Espírito Santo o dom de fortaleza para resistimos ao mal e perseverarmos fiéis até à morte. Fazei de nós cristãos autênticos e destemidos, verdadeiros soldados do exército do grande e único Rei. Nós o pedimos por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. 
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. 
São Sebastião rogai por nós !

 


Quarto dia

Reflexão: São Sebastião, padroeiro dos injustamente perseguidos. São Sebastião compartilhou da injusta perseguição que atingiu a Igreja em seus primórdios em Roma. Os decretos do Imperador, que mandavam reprimir as práticas cristãs, atingiram milhares, talvez, milhões de pessoas. Foi uma época de grandes sofrimentos para gente, na sua maioria humilde. Pois exatamente os humildes e os pobres eram os que mais generosamente abraçavam o cristianismo. Era uma situação de grave injustiça, de vez que não podia haver nenhum crime em seguir ditames da própria consciência. São Sebastião, embora, altamente situado, pois era Capitão da Guarda Imperial, foi também envolvido nas mesmas perseguições, exatamente por ser fiel à voz da consciência. É talvez a mais grave injustiça esta de se insurgir contra a consciência de uma pessoa e prende-la, torturá-la e matá-la por motivos da fé cristã. Ainda hoje no mundo esta forma de injustiça existe. Em muitos lugares, principalmente em países comunistas, os cristãos são perseguidos, presos e impedidos de viver livremente a sua fé. São Sebastião pode, assim, se considerado Padroeiro de todos quantos são injustamente perseguidos, principalmente por causa da religião. Peçamos, por sua intercessão, que cessem as injustiças no mundo e que Deus olhe com benevolência a todos os que são vítimas de tais sofrimentos. 


Oração: Glorioso mártir São Sebastião, que sofrestes com alegria os sofrimentos da injusta perseguição romana, olhai para todas as pessoas que, em qualquer parte do mundo, estão padecendo pela injustiça de corações embrutecidos. Alcançai, para os que sofrem tais padecimentos, resignação e coragem. E, para todos nós, obtende-nos as disposições de fortaleza e amor a fim de, se necessário, suportarmos perseguições para glória de Jesus Cristo e da Santa Igreja. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. 
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. 
São Sebastião, rogai por nós! 

 

Quinto Dia

Reflexão: São Sebastião padroeiro contra a violência. O mártir São Sebastião não foi somente uma vítima da perseguição romana. E nem mesmo simplesmente mártir como milhares de outros cristãos. O suplício que sofreu se caracterizou por dupla violência brutal contra sua pessoa. Primeiramente, São Sebastião foi entregue aos algozes para ser morto a flechados. Amarrado a um tronco de árvore, dispararam contra seu corpo numerosas flechas. Deixaram-no esvaindo-se em sangue, crentes que já estivesse morto. Uma senhora piedosa encontrou na floresta, levou-o para casa e ele se salvou. Segunda vez, porém, foi aprisionado quando apareceu diante do imperador, em uma festa pública. E então o mataram a cacetadas, barbaramente, diante da multidão. Ele foi, assim, duplamente martirizado, e duplamente agredido de modo violento. Pode ser considerado, no céu, o Padroeiro contra a violência. Em nossos dias, vivemos todos aterrorizados com a violência reinante por toda à parte e que nos ameaça constantemente. Nos grandes centros como nas cidades pequenas, o roubo, o assassinato a sangue frio, e mesmo a barbaridade com que homens sem alma atentam contra a vida alheia, são motivos de pânico e de horror. Estamos sempre sob o signo do medo. Peçamos ao poderoso São Sebastião, que experimentou duplamente o impacto da violência brutal, que nos assista e nos proteja. Que ele, por seu poder intercessor, livre nossas casas, nossas famílias e nossas pessoas do perigo de agressões violentas. Peçamos sobretudo que ele obtenha do céu para os criminosos o perdão e a mudança de coração. 

Oração: São Sebastião, que fostes atingido por tão grandes sofrimentos e foste duas vezes vítima de violências; olhai para o nosso mundo tão violento, tão agressivo e perigoso. Tende piedade de todos nós somos constantemente perturbados pelo medo. Valei-nos nos momentos de ansiedade, livrai nossas casas do perigo dos assaltos e nossas vidas da ameaça da violência dos ladrões e criminosos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. 
São Sebastião rogai por nós !                                      
Sexto Dia 
Reflexão: São Sebastião, padroeiro da agropecuária. Tradicional devoção entre os brasileiros considera São Sebastião padroeiro da agropecuária. Têm-no como o defensor dos campos, e principalmente dos rebanhos. Existe até em muitos lugares o costume de oferecer ao Santo bezerros e porcos com o pedido de que ele defenda os animais contra as epidemias e doenças. Não se sabe essa tradição e o motivo dessa particular devoção dos nossos homens do campo. Seria, por ventura, porque São Sebastião sofreu o martírio numa floresta, amarrado a um tronco de árvore? Ou em alguma época, particularmente difícil para rebanhos, se alcançaram, por intercessão de São Sebastião, especiais graças e milagres de proteção aos bens do homem da roça? De qualquer modo que seja, muitos asseguram ter colocado sob a proteção deste Santo seus rebanhos e ter obtido, por essa forma, sua ajuda miraculosa. Deus pode ter querido secundar o espírito de fé dos roceiros, aceitando como Padroeiro da lavoura e da pecuária este glorioso mártir. Invoquemo-lo, pois, nesta qualidade, implorando sua ajuda para todos os trabalhadores da roça, para suas criações e suas lavouras. 

Oração: poderoso São Sebastião, a quem reconhecemos singular bondade para com todos os que estão no árduo trabalho da lavoura e no meio de animais; nós vos pedimos, confiantes, por todos os pecuaristas e roceiros, por seus rebanhos e plantios. Obtende de Deus as chuvas para as regiões mais secas, que estão sofrendo. Afastai de todos os rebanhos as doenças e a morte. E fazei com que não falte jamais o pão e a saúde aos que trabalham ganhando o alimento no suor do próprio rosto. Por nosso senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. 
São Sebastião rogai por nós ! 
 
Sétimo Dia, 
Reflexão: São Sebastião, patrono dos militares. Nos tempos do Imperador Diocleciano, Sebastião alistou-se na milícia imperial. Jovem, robusto e de boas maneiras, ele uniu a estes dotes a coragem, a dedicação às armas e o amor à Pátria. Granjeou, assim, a estima e confiança de seus chefes e do próprio imperador. Em pouco tempo conquistou postos na milícia e, segundo reza a tradição, era Capitão da Guarda Imperial quando se fez Cristão, recebendo o batismo. Pela sua condição de soldado e por seu amor e fidelidade à Pátria, ele é venerado como padroeiro dos Militares. Entretanto, o apreço pela carreira militar não o desviou dos deveres de cristão. Quando se preparou para o batismo, ele aprendeu como catecúmeno que a vida cristã devia ser um compromisso com Cristo, tal qual a vida militar era um compromisso com a Pátria. Mas sabendo que o Imperador não era um Deus e que Jesus Cristo é o rei dos Reis, ele preferiu obedecer antes a esse Rei que ao Imperador romano. O martírio foi, por isto, a sublimação de suas qualidades de soldado. E ele se apresenta para todos os militares como lídimo exemplo de heroísmo e de nobre altivez. Roguemos sua intercessão por nossas forças armadas, por nossos policiais, pelo Corpo de Bombeiros e por todos os que expõem a vida para defesa da comunidade. 

Oração: Glorioso Mártir São Sebastião, valoroso soldado, exemplo de dedicação e heroísmo; obtende para nossa Pátria a defesa do céu nas horas mais difíceis, e para todo o mundo, alcançai a graça da paz. Assisti aos militares, policiais e ao Corpo de Bombeiros nas arriscadas funções que desempenham. Do alto do céu olhai o povo que vos confia a sua defesa. E obtendo-nos, enfim, o destemor da fé, para, a vosso exemplo, servimos o Rei dos Reis Jesus Cristo nosso soberano Senhor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém. 
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. 
São Sebastião, rogai por nós !
Oitavo Dia, 
Reflexão: São Sebastião, padroeiro contra pestes e epidemias. A piedade popular tem honrado São Sebastião como Padroeiro contra a fome, a peste e a guerra. Possivelmente porque, em alguma época da história, recorreram à sua intercessão diante do tormento de alguma guerra com suas conseqüências mais aflitas: a fome e a peste que se alastrou atingindo homens e animais. E porque a ajuda do Santo foi propícia nessa circunstância, passou-se a invocá-lo, em especial para que defendesse os animais atingidos ou expostos ao perigo da peste. É grande a confiança de nossos roceiros em São Sebastião. Por todos os rincões do Brasil se implora a proteção deste santo para o gado e todos os animais, na esperança de que sejam livres da raiva e outras epidemias que os atingem. É muito louvável a devoção de nosso povo. E nunca é demais rogar a Deus pela intercessão de um Santo que se tem mostrado tão poderoso. E é de se crer que, tendo ele dado tamanho exemplo de virtude enfrentando o martírio, goze diante do senhor de grande crédito para socorrer-nos. Afastemos, entretanto, de nossas práticas toda superstição. Não atribuamos ao simples fato de ofertar um bezerro a São Sebastião, ou de fazer sua novena, um mágico poder contra os males naturais. Tenhamos confiança na bondade de Deus, que pode revelar-se através de prodígios, sem estar sujeito a determinadas práticas de devoção de nossa parte. É com este espírito de compreensão, que vamos invocar o poderoso Santo, para que seja nosso protetor contra a guerra, a fome, a peste e todas as epidemias. 

Oração: Ó Deus, todo poderoso, que tendes manifestado em diversas ocasiões a valia de São Sebastião contra epidemias, pestes e doenças, e também contra a guerra; nós vos pedimos, mais uma vez, pela intercessão de tão heróico mártir da fé, sejamos defendidos do perigo de uma nova guerra e de suas horríveis conseqüências nucleares. Imploramos também de vossa bondade, pelos méritos desse Santo, sejam protegidos os animais de nossos campos de toda a epidemia. Enfim, vos rogamos, Senhor, pelo sangue que São Sebastião derramou, livreis as populações mais sofredoras, particularmente as crianças inocentes, da terrível ameaça da fome que ceifa no mundo tantas vidas. Nós vo-lo pedimos por Cristo nosso Senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. 
São Sebastião, rogai por nós! 
 




Nono Dia

Reflexão: São Sebastião, modelo para todos os cristãos. São Sebastião, que veneramos e invocamos nesta novena, foi, como todos nós, escolhido por Deus para a graça do batismo a serviço da igreja. Ele teve uma vocação particular a qual Deus o chamou, e desempenhou, na Igreja de Roma, um ministério de leigo. Recebeu de Deus excelentes carismas ou dons, para testemunhar a fé, praticar a caridade e padecer o martírio. Sem uma vocação ou dom especial de Deus, ele não poderia ter cumprido os deveres cristãos unidos às funções de militar, e ser coroado, enfim, com a grande graça de derramar o sangue por Jesus Cristo. Todos nós, cada um a seu modo e em seu lugar, fomos também chamados por Deus, primeiramente para o batismo, e depois para testemunhar na Igreja a vida de cristão. Todos recebemos do Espírito Santo dons e carismas, que são nossas qualidades sublimadas pela graça. Temos, certamente, funções ou ministérios na Igreja. Uns como pai de família, outros como jovens, cada um no seu ramo profissional. Nossa grande vocação é a vocação cristã, e nosso serviço à Igreja é o testemunho e a dedicação em qualquer lugar que estivermos. Nesse sentido, podemos e devemos, todos, ver em São Sebastião um exemplar de vida cristã. Os santos canonizados pela Igreja e entre eles São Sebastião nos são apresentados como modelos que devemos imitar, e não somente admirar. Roguemos ao Espírito Santo, ao final desta novena, sejamos capazes de divulgar nosso cristianismo na vida profissional que exercemos, como São Sebastião o fez. 

Oração: Senhor, em encerrar esta novena em honra ao glorioso mártir São Sebastião, pedimos-vos o mesmo espírito que o fez tão forte, tão leal, tão dedicado. Infundi, Senhor, em todos nós os dons do Espírito Santo. Fazei-nos descobrir em nós os carismas que nos destes, para colocá-los a serviço de nossa comunidade. Enfim, Senhor, dai-nos, pela intercessão de São Sebastião, sermos perseverantes no cumprimento de nossos deveres cristãos até a morte. Por Cristo nosso senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém. 
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. 



Este é o Santo, vamos clamar por sua intercessão ante o comporta do mundo cada vez mais ausente dos princípios vividos pelo São Sebastião.

São Sebastião rogai por nós!