SEJAM BENVIDOS.

"O SENHOR É MISERICORDIOSO E COMPASSIVO, MAS NÃO COMPLACENTE."

quinta-feira, 29 de março de 2012

SEMANA SANTA


A Semana Santa é a ocasião para celebrarmos a Paixão de Cristo?
A Semana Santa é a ocasião para descansarmos de nossos afazeres?
A Semana Santa é a ocasião que devemos nos unir aos nossos familiares e amigos para uma grande confraternização?

A importância da Reflexão.
Não existe ocasião para celebrarmos a Paixão, Morte e Ressurreição de Senhor Jesus. As vezes aguardamos esta semana para tanta ocupação, sendo que incluímos pelas pontas a Pessoa do Senhor Deus,  sabe como?
Muitas das vezes na escolha do prato que iremos comer na sexta-feira santa. Como se abstenção da alimentação da carne animal, fosse a resposta que Jesus mereceria de nós.
Tudo que o Senhor Jesus espera de nós está no Coração, na mente, na inteligência, na razão e na fé.
Creio eu, pois estou digitando aquilo que estou escrevendo, sem antes ter anotado nada.
Dar a vida vale muito mais do que muita coisa, creio eu. 
Nas 15 orações de Santa Brígida o Seu ensinamento é perfeito (veja a Matéria Santa Brigida e a Quaresma.
No livro de Isaias, Capítulo 53,  relata exatamente quem foi este Deus.


1.Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?
 
2.Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida; não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos.
 
3.Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele.
4.Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado.
5.Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniqüidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas.
6.Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós.
7.Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. (Ele não abriu a boca.)
8.Por um iníquo julgamento foi arrebatado. Quem pensou em defender sua causa, quando foi suprimido da terra dos vivos, morto pelo pecado de meu povo?
9.Foi-lhe dada sepultura ao lado de fascínoras e ao morrer achava-se entre malfeitores, se bem que não haja cometido injustiça alguma, e em sua boca nunca tenha havido mentira.
10.Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.
 
11.Após suportar em sua pessoa os tormentos, alegrar-se-á de conhecê-lo até o enlevo. O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniqüidades.
12.Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.



 
Amados não podemos fazer, nestes tempos, como já fizeram com o Senhor outrora e, o que tenho notado é que o homem, a cada dia caminha com mais pressa para retornar ao homem primitivo.
Como tem sido, a obra da salvação , vilipendiada pelo comportamento do homem atual.
A Cruz sinal de salvação predita por Santos, hoje está sendo afastada até mesmo das repartições públicas e escolas.
Observem  bem esta matéria.
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De todos os argumentos em prol da manutenção dos crucifixos em repartições públicas, este eu ainda não conhecia. E, de longe, achei o melhor, principalmente no contexto histórico da decisão da retirada de crucifixo pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Uma verdadeira aula de história e coerência.


Às vezes, eu me pergunto: o que alguém poderia temer se fosse julgado pelos critérios bíblicos? Deveria temer que a justiça fosse feita, se ele fosse culpado! Em um país enlameado permeado pela impunidade, isso é algo que traz arrepios a muitos.


                          Rirdícula a nossa injustiça...



Tempos apocalípticos
Por Paulo Brossard, ex-ministro do STF, no Jornal Zero Hora.


Minha filha Magda me advertiu de que estamos a viver tempos do Apocalipse sem nos darmos conta; semana passada, certifiquei-me do acerto da sua observação, ao ler a notícia de que o douto Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Estado, atendendo postulação de ONG representante de opção sexual minoritária, em decisão administrativa, unânime, resolvera determinar a retirada de crucifixos porventura existentes em prédios do Poder Judiciário estadual, decisão essa que seria homologada pelo Tribunal. Seria este “o caminho que responde aos princípios constitucionais republicanos de Estado laico” e da separação entre Igreja e Estado.


Tenho para mim tratar-se de um equívoco, pois desde a adoção da República o Estado é laico e a separação entre Igreja e Estado não é novidade da Constituição de 1988, data de 7 de janeiro de 1890, Decreto 119-A, da lavra do ministro Rui Barbosa, que, de longa data, se batia pela liberdade dos cultos. Desde então, sem solução de continuidade, todas as Constituições, inclusive as bastardas, têm reiterado o princípio hoje centenário, o que não impediu que o histórico defensor da liberdade dos cultos e da separação entre Igreja e Estado sustentasse que “a nossa lei constitucional não é antirreligiosa, nem irreligiosa”.


É hora de voltar ao assunto. Disse há pouco que estava a ocorrer um engano. A meu juízo, os crucifixos existentes nas salas de julgamento do Tribunal lá não se encontram em reverência a uma das pessoas da Santíssima Trindade, segundo a teologia cristã, mas a alguém que foi acusado, processado, julgado, condenado e executado, enfim justiçado até sua crucificação, com ofensa às regras legais históricas, e, por fim, ainda vítima de pusilanimidade de Pilatos, que tendo consciência da inocência do perseguido, preferiu lavar as mãos, e com isso passar à História.


Em todas as salas onde existe a figura de Cristo, é sempre como o injustiçado que aparece, e nunca em outra postura, fosse nas bodas de Caná, entre os sacerdotes no templo, ou com seus discípulos na ceia que Leonardo Da Vinci imortalizou. No seu artigo “O justo e a justiça política”, publicado na Sexta-feira Santa de 1899, Rui Barbosa salienta que “por seis julgamentos passou Cristo, três às mãos dos judeus, três às dos romanos, e em nenhum teve um juiz”… e, adiante, “não há tribunais, que bastem, para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados”.


Em todas as fases do processo, ocorreu sempre a preterição das formalidades legais. Em outras palavras, o processo, do início ao fim, infringiu o que em linguagem atual se denomina o devido processo legal. O crucifixo está nos tribunais não porque Jesus fosse uma divindade, mas porque foi vítima da maior das falsidades de justiça pervertida.


Não é tudo. Pilatos ficou na história como o protótipo do juiz covarde. É deste modo que, há mais de cem anos, Rui concluiu seu artigo, “como quer te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde”.


Faz mais de 60 anos que frequento o Tribunal gaúcho, dele recebi a distinção de fazer-me uma vez seu advogado perante o STF, e em seu seio encontrei juízes notáveis. Um deles chamava-se Isaac Soibelman Melzer. Não era cristão e, ao que sei, o crucifixo não o impediu de ser o modelar juiz que foi e que me apraz lembrar em homenagem à sua memória. Outrossim, não sei se a retirada do crucifixo vai melhorar o quilate de algum dos menos bons.


Por derradeiro, confesso que me surpreende a circunstância de ter sido uma ONG de lésbicas que tenha obtido a escarninha medida em causa. A propósito, alguém lembrou se a mesma entidade não iria propor a retirada de “Deus” do preâmbulo da Constituição nem a demolição do Cristo que domina os céus do Rio de Janeiro durante os dias e todas as noites..."


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Como é bom saber que temos pessoas que sabem usar o equilibrio.
Te louvamos, te adoramos e te bendizemos pelo Teu Amor por nós, seres tão insignificantes.


A Semana Santa deve nos fazer refletir bem sobre os nossos atos, Jesus de Rei passou a ser subversivo.
Jesus sofreu por nós, levou em suas costas todos os nossos pecados.
Vamos melhorar nesta Semana Santa nosso comportamento, na medida que Amamos o Nosso Salvador.
Deus Pai nos abençoe em Seu Filho Jesus.

terça-feira, 27 de março de 2012

A CRUZ E A SERPENTE


Primeira Leitura: Livro dos Números 21,4-9: (Aquele que for mordido e olhar para a serpente de bronze viverá); 

Salmo: 101 (102), 2-3. 16-18. 19-21 (R. 2) (Ouvi, Senhor, e escutai minha oração e chegue até vós o meu clamor) e, 


Evangelho segundo João 8,21-30 (Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou).

"Naquele tempo disse Jesus aos fariseus: “Eu parto, e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir”. Os judeus comentavam: “Por acaso, vai-se matar? Pois ele diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’?”
Jesus continuou: “Vós sois daqui debaixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados”. Perguntaram-lhe pois: “Quem és tu, então?” Jesus respondeu: “O que vos digo, desde o começo. Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar, também. Mas aquele que me enviou é fidedigno, e o que ouvi da parte dele é o que falo para o mundo”.
Eles não compreenderam que lhes estava falando do Pai. Por isso, Jesus continuou: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou. Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que é de seu agrado”. Enquanto Jesus assim falava, muitos acreditaram nele. - Palavra da Salvação.
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Precisamos olhar para Cruz e Venerá-la, pois os Cristão não devem fugir da Cruz e sim aproximar-se.

"Depois de tanta reclamação do povo judeu no deserto, apareceram serpentes que picava as pessoas. Estas morriam. Foi preciso a intercessão de Moisés junto a Deus para que houvesse um antídoto capaz de superar o veneno daqueles animais rastejadores. O milagre aconteceu. Quem olhasse para a serpente de bronze erguida a mando do Senhor ficava curado! Podemos avaliar também o veneno de tantas serpentes danosas de nossa realidade: concentração de renda versus miséria; terras e mais terras versus os sem terra; educação aprimorada para alguns versus grandes parcelas sem educação de qualidade; construção de grande acervo econômico e cultural feito com o suor e a vida de negros, pobres, índios e outros versus uso e domínio com desenvolvimento por parte de elites às vezes desrespeitadoras das culturas, das pessoas, das etnias... O veneno maligno do egoísmo humano tem provocado falta de segurança, agressão e morte a tantos!

Este tempo da Quaresma é propício à vida intensificada de oração, meditação na Palavra de Deus, sacrifício, prática da caridade e serviço aos necessitados, com o uso dos textos da Campanha da Fraternidade para a oração em família. Tudo isso são meios altamente coadjuvantes para o repensamento da vida com os critérios daquele que se deixou crucificar para nos dar vida. Passar pela cruz com Jesus, na renúncia ao veneno do desrespeito à vida do semelhante, faz-nos ter o antídoto eficaz para nos curar a partir de dentro de nosso eu, com reflexo na comunidade.

Todos querem vida próspera e sem males. Devido ao pecado ou egoísmo humano, não passamos sem os distúrbios da convivência insegura e violenta. Seguir a Cristo necessariamente nos envolve na cruz da renúncia a tantos atrativos para fazermos escolhas de mais e fecundo resultado posterior. Não conseguimos muito êxito em qualquer busca de valores se não nos exercitarmos na prática do bem. Renunciamos ao egoísmo para pensarmos e promovermos o bem do semelhante e de toda a comunidade. Não há paz sem promoção da justiça. Não há segurança sem envolvimento na solidariedade para superarmos os males na convivência social.

Com o Cristo da cruz, vamos à vida nova da ressurreição. Aceitamos o desafio de Jesus para superarmos tudo o que se opõe ao projeto de Deus. Querer um tesouro, por exemplo, nos leva a buscá-lo com esforço, boa vontade e perseverança. Sozinhos, podemos não conseguir o intento. Por isso, Jesus nos ensina o caminho. A Quaresma nos convida a aceitarmos seguir os passos d'Ele. Cristo sem cruz não é possível. Cruz sem Cristo é um desespero. Vamos então com Ele na direção de nossa plena realização.

Em Cristo nos tornamos criaturas novas, pois, nossa vida encontra a base para a segurança e a certeza de que Ele nos ajuda a superar nossos limites, pois Ele ressuscitou e nos dá garantia de vida plena."
Dom José Alberto Moura. Fonte CNBB.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O SANTO PADRE NO MÉXICO

Papa aos bispos da América Latina: "não há motivos para render-se ao mal"
Fonte: Radio Vaticano
Cidade do Vaticano (RV) – O último compromisso de Bento XVI, neste domingo, foi a Celebração das Segundas Vésperas com os bispos mexicanos e da América Latina na Catedral de León. 

A saudação ao Papa foi feita pelo presidente da Conferência Episcopal do México, Dom Carlos Aguiar Retes. Ele recordou à ida do Papa ao Brasil, quase cinco anos atrás, e disse que os frutos da Missão Continental “se colhem na Igreja que peregrina” no continente.

Depois, em sua homília, Bento XVI disse que a “ignorância dos homens não é capaz de travar o plano divino”, que o “mal não tem poder para isso” e também afirmou que “não há motivos para render-se à prepotência do mal”.

Ainda neste contexto, o Papa se disse consciente dos desafios pelos quais atualmente passam as dioceses mexicanas. Contudo, incentivou o trabalho de evangelização ao reiterar que, com a Ressurreição, pode-se avançar com a segurança de que “que o mal não tem a última palavra na história e de que Deus é capaz de abrir novos espaços a uma esperança que não desilude” (cf. Rm 5, 5).

Ao citar o bicentenário de independência de muitas nações do continente, o Papa relembrou os primeiros missionários que levaram a Palavra ao “Continente da Esperança”. As raízes do trabalho missionário permanecem no “ideal de não antepor nada ao Senhor e fazer com que a Palavra de Deus chegue a todos”. Fatos que o Santo Padre disse continuarem a ser “uma válida orientação para os Pastores de hoje”. E recomendou ainda que “as iniciativas que surgirem motivadas pelo Ano da Fé devem ter como finalidade conduzir os homens a Cristo, cuja graça lhes permitirá deixar as cadeias do pecado que os escraviza e avançar para a liberdade autêntica e responsável”.

De volta ao continente, o Papa também recordou sua visita ao Brasil e disse que os frutos da Missão Continental promovida na Conferência de Aparecida já estão sendo colhidos. “Entre eles, contam-se o estudo, a difusão e a meditação da Sagrada Escritura, que anuncia o amor de Deus e a nossa salvação”. 

O Papa exortou os bispos a “continuarem a abrir os tesouros do Evangelho, a fim de que se transformem em força de esperança, liberdade e salvação para todos os homens (cf. Rm 1, 16)”. 

Bento XVI ainda pediu que seja conferida atenção especial aos seminaristas “encorajando-os a não se gloriarem de «saber outra coisa a não ser Jesus Cristo, e, Este, crucificado» (1 Cor 2, 2)”

Nesta segunda-feira, Bento XVI se despede do México ao meio-dia (horário de Brasília). Às 16h, sempre no horário de Brasília, o Papa chega a Santiago de Cuba. Ambos eventos serão transmitidos pela Rádio Vaticano em língua portuguesa.(RB)






domingo, 25 de março de 2012

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA RAINHA DA PAZ, NESTE DIA 25 DE MARÇO




Mensagem do dia 25 de março de 2012 à   Marija Pavlovic-Lunetti




“ Queridos filhos! Também hoje, com alegria, EU desejo dar a vocês MINHA Benção Maternal e chamá-los à oração.
Que a oração torne-se uma necessidade
para vocês crescerem mais em santidade
todo dia. Trabalhem mais em sua Conversão porque vocês estão muito longe, filhinhos. Obrigada por terem respondido ao MEU Chamado.”

 
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OUTUBRO/NOVEMBRO 2012 - APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA EM 2 DE NOVEMBRO DE 2012

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ANUNCIAÇÃO DO SENHOR.



 

Para se cumprir todas as promessas do Pai, dentro do tempo quaresmal, a Igreja abre um espaço para a Anunciação do Senhor, onde Jesus se faz homem, assumindo a nossa condição humana, menos no pecado.


 


A Anunciação do Senhor é assim chamada porque no dia agora comemorado um anjo anunciou a vinda do Filho de Deus na carne. Por três razões convinha que a encarnação do Filho de Deus fosse precedida por um anúncio, que foi feito pelo anjo.

 

1) Para que a ordem da reparação correspondesse à ordem da prevaricação. Assim como o diabo tentou a mulher para levá-la à dúvida, da dúvida ao consentimento, e do consentimento à queda, o anjo anunciou à Virgem para estimular sua fé e levá-la da fé ao consentimento e do consentimento à concepção do Filho de Deus.

2) Por causa do ministério do anjo, porque sendo o anjo ministro e escravo do Altíssimo, e tendo a bem-aventurada Virgem sido escolhida para mãe de Deus, era sumamente conveniente que o ministro servisse à senhora e era justo que a Anunciação fosse feita à bem-aventurada Virgem pelo ministério de um anjo.


3) Para reparar a queda do anjo. Se a Encarnação não teve como único objetivo reparar a queda do homem, mas também reparar a ruína do anjo, os anjos não deveriam ser dela excluídos. Como a mulher não está excluída do conhecimento do mistério da Encarnação e da Ressurreição, o mesmo deveria ser do conhecimento do mensageiro angélico. Por isso Deus anunciou ambos os mistérios à mulher por intermédio de um anjo: a Encarnação à Virgem Maria, e a Ressurreição a Maria Madalena.

A bem-aventurada Virgem ficou dos três aos quatorze anos de idade no Templo, junto com outras virgens, e fez voto de castidade até que Deus dispusesse de outro modo. Conforme está detalhadamente relatado na história da natividade da bem-aventurada Maria, José tomou-a como esposa após ter recebido uma revelação divina e após seu ramo ter florescido. A fim de tomar providências para seu casamento, José foi a Belém, onde nascera, enquanto Maria retornava para a casa de seus pais, em Nazaré, nome que significa "flor". Comenta São Bernardo: "a flor quis nascer de uma flor, em uma flor, e na estação das flores".

Foi lá, portanto, que o anjo apareceu a ela e a saudou dizendo: "Salve, cheia de graça, o Senhor está contigo, bendita entre as mulheres". São Bernardo explica: "o exemplo de São Gabriel e o movimento de São João [Batista] convidam-nos a saudar Maria, para nosso benefício".

A anunciação do anjo São Gabriel


Mas convém agora buscar os motivos pelos quais o Senhor desejou que sua mãe se casasse. São Bernardo dá três razões: "foi preciso que Maria se casasse com José porque assim o mistério ficava oculto aos demônios, porque o esposo comprovava a virgindade dela,e porque o pudor e a reputação da Virgem ficavam resguardados". A isso podemos acrescentar outras razões:

1. Para fazer com que fosse apagada a desonra nas mulheres de qualquer condição, solteiras, casadas e viúvas, tríplice condição pela qual a própria Virgem passou.

2. Para que pudesse receber serviços de seu esposo.

3. Para ser uma prova da importância do casamento.

4. Para estabelecer para o filho a genealogia do marido.

Por isso o anjo disse: "Salve, cheia de graça". São Bernardo, explicando tais palavras, diz que "a graça da divindade está em seu seio, a graça da caridade em seu coração, a graça da afabilidade em sua boca, a graça da misericórdia e da generosidade em suas mãos". E acrescenta que "Ela é verdadeiramente cheia de graça, pois de sua plenitude todos os cativos recebem redenção; os doentes, cura; os tristes, consolação; os pecadores, perdão; os justos, graça; os anjos, alegria; enfim, toda a Trindade, glória; o Filho do homem, a natureza humana". "O Senhor está contigo" - explica São Bernardo - significa que "contigo está o Senhor enquanto Pai, que gerou Aquele que concebeste, enquanto Espírito Santo, do qual concebeu, enquanto Filho, que se revestiu de tua carne". Bendita entre as mulheres significa que: "acima de todas as mulheres, porque sereis mãe e virgem, e mãe de Deus".

As mulheres estavam sujeitas a uma tríplice maldição: a da desonra, a da maldição, e a do suplício. A da desonra atingia as que não concebiam, e assim Raquel dizia: "O Senhor me tirou do opróbrio em que estive"; a do pecado recaía nas que concebiam, daí o salmo dizer que "fui concebido em iniqüidade"; a do suplício afligia as parturientes, conforme está no Gênesis: "terás filhos com dor". Somente a Virgem Maria é bendita entre todas as mulheres, pois sua virgindade está unida à fecundidade, sua fecundidade à santidade na concepção e sua santidade à alegria no parto. Ela é cheia de graça, pelo que diz São Bernardo, por quatro razões que fulguravam em seu espírito a devoção da humildade, o respeito ao pudor, a grandeza da fé e o martírio do seu coração.

O anjo acrescentou: "o Senhor está contigo" por quatro razões, que do Céu resplandeceram em sua pessoa, ainda conforme São Bernardo: a santificação de Maria, a saudação angélica, a vinda do Espírito Santo, a Encarnação do Filho de Deus. Disse também: "Bendita entre as mulheres" por quatro outros privilégios que, segundo São Bernardo, resplandeceram em sua carne: rainha das virgens (virgindade absoluta), fecundidade sem corrupção, gravidez sem incômodos, e parto sem dor.

"Ao ouvir tais palavras do anjo, ficou perturbada e refletiu sobre o significado daquela saudação". Ao ouvir o elogio, a Virgem ponderou sobre ele; afetada na sua modéstia, ficou calada; tocada no seu pudor, pensou com prudência o que significava aquela saudação. Ela ficou perturbada pelas palavras do anjo, não pela sua aparição, porque a bem-aventurada Virgem vira anjos com freqüência, porém nunca os tinha ouvido falar daquele jeito. Pedro de Ravena comentou: "a anjo era de aparência doce mas de palavras impressionantes, daí ela o ter visto com júbilo e ouvido com apreensão". Segundo São Bernardo, "a perturbação que ela sentiu foi resultado de seu pudor virginal, e se ela não ficou mais perturbada isso deveu-se à força de alma, que a levou a calar e refletir, dando prova de prudência e discrição".

E então o anjo tranqüilizou-a, dizendo: "não temas, Maria, tu encontraste a graça junto ao Senhor". São Bernardo comenta: "encontrou graça de Deus, a paz dos homens, a destruição da morte, a reparação da vida". "Eis que tu conceberás e darás à luz um menino a quem chamarás Jesus isto é, Salvador, pois Ele salvará o povo de seus pecados. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo". Diz São Bernardo que "isso significa que aquele que é grande como Deus será também grande homem grande doutor, grande profeta". Então Maria perguntou ao anjo: "Como será isso possível, se não conheço homem?", isto é, se não me proponho a conhecer? Ela foi virgem de espírito, de carne e de intenção.

No entanto Maria interroga; ora, quem interroga tem dúvida. Por que então ela não foi, como Zacarias, castigada pela mudez? A esse respeito Pedro de Ravena dá quatro razões:

Quem conhece os pecadores considera não apenas as palavras, mas o fundo de seus corações, julga não o que disseram, mas o que sentiam. A causa que os levou a interrogar foi diferente, e o que esperavam não eram a mesma coisa. Maria acreditou no que ia contra natureza, Zacarias duvidou pela natureza. Ela quis saber como as coisas aconteceriam, ele negou serem possíveis as coisas que Deus queria fazer. Ele, apesar de existirem exemplos anteriores, não teve fé; ela, sem tais exemplos, a teve. Ela ficou admirada de uma virgem dar à luz, ele contestou a concepção. Portanto ela não duvida do fato, mas apenas indaga sobre seu modo e suas circunstâncias, porque como há três modos de concepção - o natural, o espiritual e o maravilhoso - ela se pergunta sob qual deles conceberia.

E o anjo respondeu: "o Espírito Santo virá sobre ti, e Ele mesmo te fará conceber".

Diz-se que Cristo foi concebido do Espírito Santo por quatro razões:

1. Mostrar que é pela inefável caridade divina que o Verbo de Deus se fez carne, conforme diz João: "Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho único". Esta explicação nos é dada pelo Mestre das Sentenças.

2. Mostrar que foi uma graça concedida sem que para isso houvesse algum merecimento por parte dos homens. Essa razão é dada por Santo Agostinho.

3. Mostrar que foi por poder e obra do Espírito Santo que Ele foi concebido. Essa explicação é da autoria de Ambrósio.

4. Hugo de São Victor diz que o motivo da concepção natural é o amor do marido pela esposa, e da esposa pelo marido: "ocorreu o mesmo com a Virgem, pois o amor que ela tinha ao Espírito Santo ardia singularmente em seu coração, enquanto o amor do Espírito Santo a ela operava maravilhas em seu corpo".

"E a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra". Segundo a Glosa, isso quer dizer que a sombra é naturalmente formada por um corpo colocado no caminho da luz, e como a Virgem, por sua natureza humana, não podia receber a plenitude da divindade, "a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra" significa que nela a luz incorpórea da divindade assumiu a humanidade do corpo a fim de que Deus pudesse sofrer. São Bernardo parece aceitar esta explicação quando diz: "Como Deus é espírito e como na verdade somos o corpo de sua sombra, Ele veio entre nós para que por meio da carne vivificada víssemos o Verbo na carne, o sol na nuvem, a luz na lâmpada, a vela no castiçal". São Bernardo, ainda comentando a mesma passagem, afirma:

É como se o anjo dissesse que o modo pelo qual tu conceberás Cristo do Espírito Santo será ocultado pela sombra do poder de Deus em seu asilo mais secreto, para que seja conhecido apenas por Ele e por ti. É como se o anjo dissesse: "Por que me perguntas o que saberás por experiência própria? Tu saberás, saberás, felizmente saberás, mas por intermédio daquele que ao mesmo tempo será teu professor e teu autor. Fui enviado para anunciar a concepção virginal, não para criá-la". Aquela frase pode ainda indicar que ele a cobrirá com sua sombra, isto é, extinguirá o ardor do vício.

"Eis que tua prima Isabel concebeu um filho na velhice". O anjo disse isso para contar que ocorrera uma grande novidade na vizinhança. Segundo São Bernardo, a concepção de Isabel foi anunciada a Maria por quatro motivos. O primeiro, aumentar sua alegria; o segundo, aperfeiçoar seu conhecimento; o terceiro; melhorar sua doutrina; o quarto, possibilitar sua misericórdia.
"Eis aqui a escrava do Senhor, que se faça comigo
segundo a tua palavra"


Sobre tudo isso, São Jerônimo disse:

A gravidez da prima estéril foi anunciada a Maria para que um milagre somado a outro milagre juntasse alegria a uma outra alegria. Ou então, porque era conveniente que a Virgem soubesse pela boca de um anjo, e não pela de um homem, a novidade que devia estar sendo divulgada por toda parte, a fim de que a mãe de Deus não ficasse afastada das coisas de seu filho, não permanecesse na ignorância de acontecimentos tão próximos. Ou ainda, porque sabendo da vinda tanto do Salvador quanto do Precursor, sabendo do momento e do encadeamento dos fatos, poderia posteriormente revelar a verdade a escritores e pregadores do evangelho. Ou, por fim, para que conhecendo a gravidez de sua prima já idosa, a jovem a pudesse ajudar, e permitir ao pequeno profeta João prestar homenagem ao Senhor, ocorrendo, diante de um milagre, um milagre ainda mais admirável.

Mais adiante São Bernardo acrescentou: "Ó Virgem, respondei logo. Ó minha senhora, dizei uma palavra e recebei a Palavra, proferi uma palavra e recebei a palavra divina, dizei uma palavra transitória e recebei a eterna. Levantai-vos, correi, abri. Levantai-vos para demonstrar vossa fé, correi para mostrar vossa devoção, abri para exibir uma marca de vosso consentimento".

Então Maria, estendendo as mãos e erguendo os olhos para o Céu, disse: "Eis aqui a escrava do Senhor, que se faça comigo segundo tua palavra". São Bernardo explica: "Conta-se que uns receberam o Verbo de Deus no ouvido, outros na boca, outros na mão. Quanto a Maria, recebeu-a no ouvido pela saudação angélica, no coração pela fé, na boca pela confissão, na mão pelo tato, no ventre pela Encarnação, no seio pelo sustento, nos braços pela oferenda". "Que se faça comigo segundo tua palavra". São Bernardo continua: "Que ele seja feito em mim não como palavra vazia e declamatória, nem como alegoria, nem como sonho imaginário, mas como inspiração silenciosa, personalidade encarnada que habita corporalmente em minhas entranhas". Imediatamente o Filho de Deus foi concebido no seu ventre como Deus perfeito, homem perfeito e, desde o primeiro dia de sua concepção, tinha a mesma sabedoria e o mesmo poder de quando alcançou a idade de trinta anos.

"Então Maria partiu, foi para a casa de Isabel nas montanhas, e ao ouvir sua saudação João [Batista] estremeceu no ventre da mãe". Diz a Glosa que como ele não podia fazê-lo com a língua, demonstrou por movimento sua alegria e começou assim sua função de Precursor. Ela ajudou sua prima durante três meses, até o nascimento de São João [Batista], que ela ergueu com suas mãos, como se lê no Livro dos Justos. Ao longo tempos Deus sempre realiza nesse dia grande número de maravilhas, contadas por um poeta nos belos versos:

Salve, dia festivo, remédio de nossos males,
No qual o anjo foi enviado, Cristo crucificado,
Adão criado e caído no pecado,
Abel ofertou dízimo generoso, e foi morto pelo irmão invejoso, 
Melquisedeque ofereceu sacrifício, Isaac subiu ao altar,
O bem-aventurado Batista foi decapitado,
Pedro chorou, e Tiago sob Herodes pereceu.
Muitos santos ressuscitaram com Cristo,
O bom ladrão foi por Cristo perdoado. Amém.

O lírio com as palavras "Ave Maria"
A visita de Nossa Senhora a Santa Isabel


Um nobre e rico soldado, tendo renunciado à vida no mundo secular ingressou na Ordem Cisterciense, mas como não era letrado os monges não ousaram colocar tão nobre personagem entre os irmãos leigos, e então deram-lhe um mestre, esperando que aprendesse algo para poder assim continuar entre eles. No entanto, o mestre não foi capaz de lhe ensinar nada além de duas palavras, Ave Maria, as quais ele memorizou com tal amor que as repetia a todo instante, onde quer que estivesse, seja o que for que estivesse fazendo. Depois de morrer foi sepultado, e em seu túmulo nasceu um magnífico lírio, em cujas folhas estavam escritas em letras douradas as palavras Ave Maria. Todos correram a contemplar tão grande espetáculo, e tirando a terra do túmulo viram que a raiz do lírio partia da boca do morto. Entenderam então que com tal prodígio Deus quis honrar quem tinha tanta devoção ao pronunciar aquelas duas palavras.

Efeito protetor da saudação a Maria

Um cavaleiro, cujo castelo ficava junto a uma estrada, espoliava sem piedade os transeuntes, mas cotidianamente saudava a Virgem Mãe de Deus, e nunca se passava um dia sem que ele realizasse a saudação. Certo dia um santo religioso passou por ali e o cavaleiro mandou que o espoliassem, mas o santo homem rogou aos assaltantes que o conduzissem até seu senhor porque tinha certos segredos a lhe comunicar. Levado diante do guerreiro, pediu-lhe que reunisse todas as pessoas da sua família e de seu castelo para lhes pregar a palavra de Deus.

Quando todos estavam reunidos, o religioso disse: "Não estão todos aqui: ainda falta alguém". Como lhe assegurassem de que todos já estavam ali, ele insistiu: "Olhem bem, e verão que falta alguém". Então um deles percebeu que o camareiro não viera. O religioso disse: "Sim, é ele quem está faltando". Logo mandaram buscá-lo, mas ao ver o homem de Deus ele virava os olhos de forma horrível, agitava a cabeça como louco e não ousava aproximar-se. O santo homem falou: "Eu te conjuro, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a nos dizer quem és e a revelar diante de todos o motivo de ter vindo aqui". E o camareiro respondeu:

Ai de mim! É por ter sido conjurado e forçado que revelo que não sou um homem, mas um demônio que tomou o aspecto humano, permanecendo assim catorze anos sob este senhor. Nosso príncipe mandou­me aqui para observar com atenção o dia em que ele não viesse a recitar a saudação à sua Maria, a fim de então me apoderar dele e estrangulá-lo sem demora, pois morrendo sob o efeito de suas ações más ele seria nosso. Mas como todos os dias ele dizia a saudação, não pude exercer poder sobre ele. Dia após dia eu o vigio com cuidado, e ele não passou sequer um dia sem saudá-la.

Ouvindo isso, o cavaleiro foi tomado de grande pavor, jogou-se aos pés do homem de Deus, pediu perdão, e a partir desse dia mudou seu modo de viver. O santo homem disse ao demônio: "Eu te ordeno, demônio, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, sai daqui e nunca mais vá a um lugar onde alguém invoque a gloriosa mãe de Deus". Imediatamente o demônio desapareceu, e com respeito e gratidão o cavaleiro deixou o santo homem partir.

Para a apresentação do texto acima utilizou-se como fontes a versão portuguesa Legenda Dourada (Jacopo de Varazze, tradução de Hilário Franco Junior, Companhia das Letras, 2003) e a versão francesa La Legende Dorée (Jacques de Voragine, nouvellement traduite em français, Abbé J.B.M.Roze, Edouard Rouveyre Editeur, 1902), disponível em http://www.abbaye-saint-benoit.ch/voragine/index.htm

DOMINGO DE RAMOS

 


Segundo o Wikipédia, Domingo de Ramos é uma festa móvel cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos, a saber: Marcos 11, 1; Lucas 19:28-44 e João 12:1219.
 

Em muitas denominações cristãs, o Domingo de Ramos é conhecido pela distribuição de folhas de palmeiras, ramagens e outros ramos de árvore, para os fiéis reunidos na igreja. 

 

Com os ramos nas mãos, o povo o aclamava Jesus como “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.
 
O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.
 
Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte. 
 
Pedra da Agonia de Jesus

Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.
 
O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. 

Paixão de Cristo Nova Jerusalém 2011 Paixão de Cristo 2011 

Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11). Fonte: Koinonia.


 

Senhor Jesus não pode ser em vão o que o Senhor passou por nós na cruz.
Digo assim somente para chamar atenção, pois não podemos esquecer que o Senhor está passando de novo, tudo outra vez, por nossa conversão. 
Além de tudo o que o Senhor vive por nós em toda Santa Missa.
Senhor Jesus tem piedade de todos nós, perdoe as nossas quedas e cure nossas feridas.

NA NOITE DO VOSSO TEMPO: DIZ NOSSA SENHORA.



 



Agora entendo bem o que Nossa Senhora queria comigo nesta manhã, quando vendo a sua humildade, bondade e vida, me chamou para ler a publicação do dia 24 de dezembro de 1988, página 703, com o Título:  NA NOITE DO VOSSO TEMPO, do livro Aos Sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora, do saudoso Padre Stefano Gobi, falecido no ano passado.
A Mãe de Deus e nossa, nos convidava naquele dia para vigiarmos, pois estava próximo o nascimento de Seu Divino Filho, convidando-nos para alegrarmos com o Seu Coração Imaculado.
 
Nossa Senhora nos chamava para entrarmos na intimidade de Seu Coração para que pudéssemos bem viver o que aconteceu com Ela, nos mais íntimo de Seu Ser Virginal, pois Sua Alma estava mergulhada num oceano de paz e beatitude, ante a habitação de Seu Divino Filho, durante nove meses, no intimo de Seu Ser.
Em Nossa Mãe, Templo da Trindade Santa, os Anjos, desde a concepção de Jesus, já Adoravam-no, ou seja, vinham a porta do Coração de Nossa Mãe para honrar o que já havia no Seio Virginal.
 
Era o Momento aguardado por todos Aqueles que morreram no Senhor, como: Adão, Abraão, Moisés e todos os profetas e justos de Israel, pois Jesus, após sua morte, sendo primícia, seria o primeiro a ingressar no Céu e assim, estariam todos no Seio do Pai. 
Mas, para nós nestes dias, Nossa Senhora declara que Jesus já está aposto para voltar na Glória, está próximo o Segundo e definitivo Natal.
 
Assim, Ela nos convida a viver o Amor no Amor, com todo o sentimento de entrega,  de amor, de vida comum, como nos pede este tempo quaresmal.
Eu não posso pensar em ressurreição se não pensar, primeiramente, que tenho que passar pela morte.
 
Eu não posso pensar na Glória, no Segundo Advento, sem viver primeiramente, tudo que o Senhor viveu, claro que numa medida, permitida por Ele, pois não nos dará nada mais pesado que possamos carregar.
Hoje quando estava lendo esta matéria, lembrava-me do meu irmão Julio Esteves, que era estigmatizado e, Jesus o teria dito que o sofrimento que ele, Julio, havia era imenso no espírito pela conversão e santificação das almas, pois haviam poucos que expiavam os pecados do mundo.
 
Amados, se todos nós doarmos um pouco mais de nós mesmos, sairmos de nosso egocentrismo haverá tantas pessoas se entregando, subindo na cruz, que não haverá necessidade de poucos ficarem expiando pecados de muitos.
Sei que na verdade os homens caminham passos largos para buscarem sua sorte, na proposta maldosa que o mundo tem feito, com suas ilusões prazerosas. 

O importante nestes dias difíceis que vivemos está na nossa doação, como Nossa Senhora fez na Anunciação e a que Jesus Cristo fez na Cruz.
Na verdade se nós nos envolvermos com o Manto de Santidade e Pureza, muitos mudarão de vida e sentirão como a Santíssima Virgem sentiu naquela véspera do Natal, a habitação plena da Santíssima Trindade.

TERÇO DA VITÓRIA PELO SANGUE DE JESUS



HOJE PELA MANHÃ ESTAVA MEDITANDO AS PALAVRAS DE NOSSA SENHORA AO PADRE STEFANO GOBI, A RESPEITO DO NASCIMENTO DE SEU FILHO E A NECESSIDADE DE ABRIRMOS O CORAÇÃO PARA RECEBER O CRISTO QUE VEM EM SUA GLÓRIA.
AMADOS, ESTAMOS VIVENDO O TEMPO QUARESMAL ONDE JESUS DEU SUA VIDA POR NÓS, MAS  NÃO FOI DE MANEIRA NATURAL, SE ASSIM, AS NOSSAS MENTES TENTEM ENTENDER.
A SUA DOAÇÃO NA CRUZ, FOI COM TODO O SEU SANGUE DIVINO, ATÉ A ÚLTIMA GOTA. 
ENTRETANTO, ATÉ MESMO NOS MOMENTOS DE DOR E SOFRIMENTO, O QUE PARECE IMPOSSÍVEL, JESUS NOS TRAZ A VITÓRIA.


TERÇO DA VITÓRIA PELO SANGUE DE JESUS



O TERÇO DA VITÓRIA PELO SANGUE DE JESUS

1º MISTÉRIO
CLAMAMOS PELO SANGUE DE JESUS PARA QUE NOS LAVE E NOS PURIFIQUE E NOS LIBERTE DOS NOSSOS PECADOS.
 
PAI NOSSO ....
NAS CONTAS PEQUENAS REZA-SE: EU SOU VITORIOSO PELO SANGUE DE JESUS(10 VEZES)

2º MISTÉRIO
CLAMAMOS PELO SANGUE DE JESUS PARA QUE QUEBRE TODAS AS MALDIÇÕES SOBRE NÓS E NOSSOS FAMILIARES.

PAI NOSSO ...
NAS CONTAS PEQUENAS REZA-SE: PELO PODER DO SANGUE DE JESUS QUEBRO TODAS AS MALDIÇÕES SOBRE NÓS E NOSSOS FAMILIARES (10 VEZES)

 

3º MISTÉRIO
CLAMAMOS PELO SANGUE DE JESUS SOBRE NOSSOS RELACIONAMENTOS AFETIVOS, PELOS NOSSOS PAIS, ESPOSOS, FILHOS, AMIGOS E PELOS QUE AMAMOS.
 
PAI NOSSO ....
NAS CONTAS PEQUENAS REZA-SE: PELO PODER DO SANGUE DE JESUS QUEBRO E DISSOLVO TODA DESARMONIA, DESAVENÇA E FALTA DE COMPREENSÃO EM NOSSAS VIDAS PARA QUE FLUA O AMOR (10 VEZES)
 
4º MISTÉRIO
CLAMAMOS PELO SANGUE DE JESUS PARA QUE QUEBRE TODAS AS DIFICULDADES EM NOSSOS TRABALHOS E PASTORAIS.
 
PAI NOSSO ....
NAS CONTAS PEQUENAS REZA-SE: PELO PODER DO SANGUE DE JESUS QUEBRAMOS TODAS AS DIFICULDADES EM NOSSOS TRABALHOS (10 VEZES)
 
5º MISTÉRIO

CLAMAMOS PELO SANGUE DE JESUS PELA NOSSA SAÚDE E DE TODOS AQUELES PELOS QUAIS SOMOS RESPONSÁVEIS E QUE NOS PEDEM A NOSSA ORAÇÃO.
 
PAI NOSSO ...

NAS CONTAS PEQUENAS REZA-SE: PELO PODER DO SANGUE DE JESUS SEJA RESTAURADA A NOSSA SAÚDE E A DE TODOS AQUELES PELOS QUAIS SOMOS RESPONSÁVEIS E NOS PEDEM ORAÇÕES. (10 VEZES)

REZAR UMA SALVE RAINHA

sexta-feira, 23 de março de 2012

A EXEMPLO DE SANTA BRIGIDA, O SENHOR ESPERA PELO MEU COMPROMISSO COM A CRUZ.

Como foi postado na edição anterior, Santa Brígida foi de vital importância, nestes tempos, para divulgação das mensagens chagadas de Jesus Cristo.

Vamos ver como isto aconteceu com ela,  com sua vida e entrega, fazendo exatamente o que nos pede a Quaresma, viveu, na adoração, contemplação, escuta, respondendo os designos que o  Senhor Sofredor a reservou, com fito de conversão e santificação de almas.


 
Fonte: Mensageira da Paz. 

Nascida em 1303, na cidade de Finstad, faleceu em 23 de julho de 1373 em Roma.

A Suécia é a terra natal, apesar de ter passado a metade de sua vida em Roma, nunca se esqueceu de sua terra no Norte, suas montanhas, suas lagoas escuras, seus campos de trigo e sua floresta aparecem em seus escritos. Ela sempre amou a natureza. Os romanos a respeitaram, mas não a compreenderam.

Ela nasceu como sétima filha do prefeito Birger e de sua esposa Ingeborg Sigride; foi no ano de 1303 no castelo de Finstad, perto de Upsala. Sua família era aparentada aos reis e era bem rica. Não faltou nada em sua casa, e ela se orgulhava da sua origem. Dos pais ela aprendeu a dominar seu temperamento bem forte. Seu pai fez uma romaria para Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém. Ele jejuou e se confessou todas as sextas-feiras, sua esposa Ingeborg também era piedosa.
 
A mãe já tinha falecido, quando aconteceu aquilo que mudou o rumo de sua vida. Uma pregação sobre a Paixão de Cristo comoveu profundamente o coração da menina Brígida de nove anos de idade. Ela passou uma noite ajoelhada e chorando, tremendo de frio diante de um crucifixo. A voz do Crucificado falou para ela: "Veja como fui maltratado!". Assutada, ela clamou: "Senhor, quem te fiz isso?". Cristo repondeu-lhe: "Fizeram aqueles que rejeitaram a Mim e o meu Amor".

Na idade de quatorze anos, ela atendeu o pedido do pai e se casou com o conde Ulf Gudmarson, de dezoito anos de idade. Ela assumiu as obrigações de uma dona de casa, esposa e mãe, deu a luz a quatro filhos e quatro filhas. Brígida passou pelas alegrias e sofrimentos de uma mãe, continuando piedosa. Seu marido também era homem religioso. O casal pertencia a Terceira Ordem de São Francisco. Os dois rezaram e jejuaram juntos, fizeram penitência, construíram hospitais e alimentaram, diariamente, pobres em sua mesa. Juntos eles leram a Bíblia, na nova tradução sueca de seu confessor Matias de Linköpning. Também assumiram cargos públicos de importância e os administraram com muita responsabilidade. Mais tarde o casal fez uma peregrinação para Drontheim, ao sepulcro de Santo Olaf, rei da Suécia. Visitaram o ilustre santuário do apóstolo Tiago, em Compostela, prestaram homenagens às relíquias dos Reis Magos em Colônia, visitaram o sepulcro de Santa Marta em Tarascon, e o Santuário de Santa Maria Madalena em Marseille.

O seu marido ficou curado de uma grave doença. Motivado por esta cura, ele fez votos de retirar-se para o Mosteiro de Monges em Alvastra. Brígida concordou. Ele viveria ainda por mais quatro anos, e foi sepultado, fiel ao seu voto, no hábito de um monge.



Brígida, viúva, distribuiu seus haveres, segurando apenas o necessário, e vivia perto do túmulo do seu marido, num prédio do Mosteiro. Longe do barulho do mundo, no silêncio das meditações, ela ouviu a voz do Onipotente que falou-lhe. Aí ela recebeu as primeiras revelações que se prolongaram até a sua morte. Obedecendo à ordem recebida de Cristo, ela escreveu tudo o que ouviu, na língua maternal. Numa linguagem poética e ilustrada, e em parábolas, ela vê a vida confusa do seu povo, seu passado e seu futuro; vê as desgraças da Igreja, a Vida de Jesus, a partir de Belém até o Gólgota. Durante muito tempo, ela passou por dúvidas, ignorando, se as suas visões partiam de Deus ou do diabo. E ela repetiu por muitas vezes esta oração: "Meu corpo é um jumentinho desenfreado e minha vontade é como um pássaro selvagem. Põe freio no jumentinho desenfreado, e segura o pássaro selvagem!".

Algum dia, motivada por revelações, ela apareceu no conselho real e advertiu ao rei. Todos riram dela. Mas, dentro de pouco, sua profecia se realizou. Surgiram guerras e assassínios, e família real desapareceu. As visões mandaram que ela fundasse a Ordem do Sacratíssimo Salvador, e que ela transformasse a antiga propriedade em um mosteiro. Tudo que ouviu nas visões ela escreveu num papel. Em seguida foi à Roma para ver o Papa e o Imperador, querendo pedir deles a autorização para sua fundação.
Chegando em Roma, Brígida se assustou muito. Rebanhos de cabras apascentavam dentro e fora da Basílica de São Pedro, o papa residia em Avinhão. Nas ruas de Romas as famílias Orsini e Colonna estavam em guerra, e os peregrinos viviam em perigo constantemente. Brígida sofreu muito com aquilo que viu. Ela vivia a regra de sua futura fundação. Visitava, diariamente o túmulo dos apóstolos e mártires. Durante o correr do tempo, ela dirigiu várias mensagens ao Papa Clemente VI, e lhe comunicou a ordem de Deus, para que ele voltasse para a cidade de Roma, a cidade dos Papas. O Papa não a atendeu. Só anos depois Urbano V regressou para Roma. Aí ele reconheceu a fundação da profetiza do norte. Mas, três anos depois ele voltou para Avinhão, outra vez. Passaram-se anos até ele voltar para Roma definitivamente. Foi outra visionária que conseguiu isto, Catarina de Siena.

Uma peste matou a metade da população da Itália. Brígida se preocupou com os doentes, visitou muitos deles, levou-os aos hospitais, e neste tarefa realizou obras milagrosas.

No ano jubilar, 1350, ela cuidou dos peregrinos da Suécia que vieram visitar Roma. Muitos vieram para Roma sem meios de sobreviver, cansados e exaustos da viagem. Três de seus filhos, Birger, Carlos e Catarina, que muito impressiou os romanos por sua beleza, também vieram visitá-la. Carlos faleceu por causa de uma febre na cidade Nápoles. Brígida, acompanhada por Carlos e Catarina, faz uma peregrinação à Terra Santa. Era o final de uma vida dedicada a Deus.
 

Na Suécia surgiu o mosteiro Vadstena, mas Brígida não chegou a vê-lo. Voltou a Roma em 1373, cansadíssima entrou em sua residência e sofreu fortes provações de fé. Jesus Cristo apareceu e a confortou, colocando em sua mão uma aliança. Na mesma aparição e ela se viu como uma irmã religiosa vestido com um hábito. Bem unida a Deus ela se despediu dessa terra em 23 de julho de 1373. Seus filhos assistiram a sua morte.