SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA

Como ter eficácia esta campanha?
Em que nossas famílias precisam se adequar, na proposta deste evento anual?
Como estão as famílias cristãs?



A Semana Nacional da Família faz parte do calendário das paróquias do Brasil. Com início em 1992 como resposta à inquietação, ao descontentamento e desejo de se fazer alguma coisa em defesa e promoção da família, a semana seguinte ao dia dos pais, no mês de agosto, por ser o mês vocacional, é celebrada a Semana Nacional da Família.
O Papa Bento XVI, em sua oração no Discurso Inaugural da V Conferência em Aparecida (2007), rezou pedindo para que as nossas famílias “continuem a ser berços onde nasce a vida humana abundante e generosamente, onde se acolhe, se ama, se respeite a vida desde a sua concepção até ao seu fim natural”.
O Documento de Aparecida, (n.302), quando fala de alguns lugares de formação de discípulos missionários, menciona “a família como primeira escola da fé, o lugar e a escola de comunhão, fonte de valores humanos e cívicos, lar onde a vida humana nasce e se acolhe generosa e responsavelmente”.
Por esta razão, temos a alegria em apresentar o nosso subsídio “Horal da Família” 2011, cujo tema central este ano é: “Família, Pessoa e Sociedade”. O próprio Papa Bento XVI, na audiência geral do dia 31 de agosto de 2008, na praça de São Pedro, destacou a importância da família para a edificação da sociedade e seu bem-estar e exortou a todos os cristãos a confiar em Deus como aquele que concede todos os bens e sustenta as famílias no seu cotidiano.

Sagrada Família, rogai por nossas famílias.

Leitura do Livro de Josué. 24, 14-29:

Naqueles dias, Josué disse a todo o povo: 14“Agora, pois, temei o Senhor e servi-o com um coração íntegro e sincero, e lançai fora os deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia e no Egito e servi ao Senhor. 15Contudo, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”.
16E o povo respondeu, dizendo: “Longe de nós abandonarmos o Senhor, para servir a deuses estranhos. 17Porque o Senhor, nosso Deus, ele mesmo é quem nos tirou, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da escravidão. Foi ele quem realizou esses grandes prodígios diante de nossos olhos e nos guardou por todos os caminhos por onde peregrinamos, e no meio de todos os povos pelos quais passamos.
18O Senhor expulsou diante de nós todas as nações, especialmente os amorreus, que habitavam a terra em que entramos. Portanto, nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus”.
19Então Josué disse ao povo: “Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados. 20Se abandonardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos, ele se voltará contra vós, e vos tratará mal e vos aniquilará, depois de vos ter tratado bem”.
21O povo, porém, respondeu a Josué: “Não! É ao Senhor que serviremos”. 22Josué então disse ao povo: “Sois testemunhas contra vós mesmos de que esco­lhestes o Senhor para servi-lo”. E eles responderam: “Sim! Somos testemunhas!”
23“Sendo assim”, disse Josué, “tirai do meio de vós os deuses estranhos e inclinai os vossos corações para o Senhor, Deus de Israel”.
24O povo disse a Josué: “Serviremos ao Senhor, nosso Deus, e seremos obedientes aos seus preceitos”. 25Naquele dia, Josué estabeleceu uma aliança com o povo, e lhes propôs preceitos e leis em Siquém.
26Josué escreveu estas palavras no Livro da Lei de Deus. A seguir, tomou uma grande pedra e levantou-a ali, debaixo do carvalho que havia no santuário do Senhor. 27Então Josué disse a todo o povo: “Esta pedra que estais vendo servirá de testemunha contra vós, pois ela ouviu todas as palavras que o Senhor vos disse, para que depois não possais renegar o Senhor, vosso Deus”.
28Em seguida, Josué despediu o povo, para que fosse cada um para suas terras.29Depois desses acontecimentos, morreu Josué, filho de Nun, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Estas palavras ditas pelo profeta Josué é vida para os nossos dias. A palavra de Deus, ela é à temporal, ou seja, o tempo não a prende, ela não tem termo. O que foi dito pelo profeta vale muito para nós nos dias de hoje.

Observemos as perguntas supra mencionadas.

Como ter eficácia esta campanha?

A princípio teremos que dar passos, conforme nos ensina o Senhor Deus, que instituiu a Família, como templo santo, igreja doméstica.

O Espírito Santo, em Pentecostes, fez o mesmo, quando Instituiu a Igreja, que chamamos de primitiva, agiu da mesma forma com a família,dando-nos a oportunidade de, em Deus, gerar filhos para Cristo.

Assim famílias, atentamos para o tempo presente e, nesta oportunidade, refletir como está o nosso comportamento familiar.

Em que nossas famílias precisam se adequar, ante a proposta deste evento anual? 

Quando falamos em vida familiar, não falamos só de Pai, ou só de Mãe, há inclusão de outros membros, como filhos, noras, genros, sogros e sogras.

Sabemos, que a Salvação é para todos, mas  se observarmos que o mundo não permite que os entes familiares lancem mão do mundano e abracem o que é divino. É uma luta constante para abraçarmos o que do Alto.

Na verdade esta semana será voltada para abrir os nossos olhos, para analisar a nossa conduta dentro deste contesto familiar e os ensinamentos do Cristo.

Será que só penso em mim? Em meus interesses? 
Então, amados, se quisermos responder como aquele povo,  devemos abrir o nosso coração para bem vivermos esta semana, como agrada Àquele que nos criou.

Como estão as famílias cristãs? 

Estas deveriam viver conforme a proposta da pergunta, ou seja, família cristã, seguindo os passos do Seu Salvador.

Amados, quando casamos, na verdade, casamos a três, exemplo bem vivo disto observamos no Livro de Tobias. Precisamos incluir Deus, Uno, Trino e Santo, neste relacionamento, onde a família figure como uma unica pessoa, todos, em um, adorando e servindo ao Senhor. 

Mas como nos tempos de Josué, as famílias não seguiam o Senhor verdadeiramente, adoravam outros deuses.

Irmãos, hoje, agimos da mesma forma, o nosso Deus  não mudou de  nome, é o mesmo daquele tempo.

A família é uma instituição sublime, querida por Deus, mas o homem, ainda, continua agindo de forma distante do Senhor, alguns como um Garanhão, outros, necessitando de formas diferenciadas para satisfazer os apetites. Esquecendo que todo o homem tem corpo, alma e espírito e, quando se casa, deve estabelecer o seu relacionamento, também, nesta mesma extensão, ou seja, casamento em corpo, alma e espírito.

Notem que no texto acima eu grifei algumas passagens, mas que nesta noite, no início ainda desta proposta é que observemos o que um pai de família (Josué) disse: "Eu e minha casa serviremos ao Senhor."

É verdade, Deus Pai é ciumento, não gosta de dividir sua obra da criação com ninguém e, para demonstrar o seu apreço pela família, como Igreja doméstica, permitiu que a Sua obra da criação pudesse ter a participação na procriação das famílias.

Por isto que estas propostas absurdas, em nome de liberdade de expressão, farão com que muitas famílias se percam, a não ser se respondam como responderam a Josué.

Vamos famílias, ainda há tempo. Que possamos nesta sociedade massificada pela proposta de um mundo liberal, igual, sem qualquer compromisso com os irmãos e com Deus, dar um sentido novo a família cristã.

Família que ora junto, que guarda o dia santo do Senhor, ou seja, que cumpra a vontade de Deus, estará sempre protegida, é promessa e ela se cumpre a cada momento.

Família perfeita é aquela que vive centrada em Jesus.

Assim, vivamos intensamente esta semana, como família que agrada ao Senhor.