Maxi Rossi/Reuters
João Paulo II morreu em 2005 e a sua beatificação foi uma das mais rápidas dos tempos modernos
(1/5/2011) Bento XVI beatificou este domingo o Papa João Paulo II, gesto sublinhado por palmas e gritos da multidão presente na Praça de S. Pedro e zonas adjacentes
Durante a missa que decorre na Praça de São Pedro, o actual Papa proclamou a fórmula de beatificação, em latim, afirmando responder a um pedido “da diocese de Roma, de muitos outros irmãos no episcopado e muitos fiéis”.
A mesma fórmula permite que “o venerável servo de Deus, João Paulo II, papa, possa ser de ora em diante chamado beato”.
Pouco depois do início da celebração, o cardeal Agostino Vallini, vigário-geral para a diocese de Roma, apresentara o pedido de beatificação e elencou alguns traços biográficos do novo beato, na qual lembrou a sua “rica personalidade” e o tempo como “operário” sob o regime nazi, entre 1940 e 1944”.
A leitura da biografia, entrecortada pelas manifestações dos presentes, apresentou de João Paulo II como um Papa capaz de “escutar e dialogar” não com os católicos, mas também com as “Igrejas cristãs”, os “crentes no Único Deus” [referência a judeus e muçulmanos] e os “homens de boa vontade.
O rito prosseguiu com a colocação das relíquias – uma ampola com sangue de João Paulo II – junto ao altar, transportadas por duas religiosas, a irmã Tobiana, assistente pessoal do papa polaco, e a irmã Marie Simon-Pierre, cuja cura da doença de Parkinson, considerada miraculosa, encerrou o processo de beatificação.
Depois da proclamação do novo beato, o cardeal Vallini agradeceu a Bento XVI, novamente em latim, e juntamente com o postulador vai saudar o papa, terminando assim este momento.
“Bem-aventurado tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Bento XVI na homilia da Missa de beatificação
Fonte: Rádio Vaticano
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