SEJAM BENVIDOS.

"O SENHOR É MISERICORDIOSO E COMPASSIVO, MAS NÃO COMPLACENTE."

terça-feira, 3 de abril de 2012

SANTOS DO MÊS DE ABRIL







Santos do mês de Abril

1
Santo Hugo de Grénoble,
Bispo e Confessor
(+ Grénoble, França, 1132)



Aos 28 anos de idade foi sagrado bispo pelo Papa São Gregório VII. Durante 52 anos ficou à testa da diocese de Grénoble, por obediência, embora se sentisse atraído para a vida monástica. Deu apoio a São Bruno, fundador da Cartuxa, e colaborou eficazmente na reforma da Igreja iniciada por São Gregório e continuada por seus sucessores. Tal era a fama de sua santidade que foi canonizado apenas dois anos depois de ter falecido.

2
São Francisco de Paula, Confessor
e Santa Maria Egipcíaca, Penitente
(+ França, 1508 + Palestina, séc.V)




Fundador da Ordem dos Mínimos, São Francisco dePaula foi célebre por sua santidade, pelos milagres que praticou e pelas profecias que fez acerca do futuro da Igreja. Por humildade, nunca quis ser ordenado sacerdote. Santa Maria Egipcíaca, natural do Egito, abandonou a casa paterna aos 12 anos de idade e se tornou pecadora escandalosa. Tinha 29 anos quando, tocada pela graça, converteu-se e fugiu para um local isolado, na Palestina, onde passou 47 anos sem ver nenhuma criatura humana e fazendo as mais austeras penitências.


3
São Ricardo de Chichester,
Bispo e Confessor
(+ Inglaterra, 1253)




Seus pais eram camponeses pobres e morreram muito cedo. Órfão, teve que lutar com grandes dificuldades para concluir, com grande brilho, os estudos superiores. Foi professor e depois reitor da Universidade de Oxford. Somente aos 46 anos aceitou de ser ordenado sacerdote. Um ano depois foi feito bispo de Chichester. Como o rei Ricardo III não aprovou sua nomeação, teve que entrarna diocese disfarçado em mendigo e durante dois anos exerceu as funções episcopais na clandestinidade, até que o rei, afinal, o aceitou. Ficou célebre por sua piedade e pelo zelo com que administrou a diocese. Quando faleceu, aos 56 anos, estava empenhado na pregação de uma Cruzada.

4
Santo Isidoro de Sevilha, Bispo,
Confessor e Doutor da Igreja
(+ Sevilha, 636)



Sucedeu a seu irmão São Leandro no Bispado de Sevilha. Piedoso e cheio de zelo, era um dos homens mais cultos do tempo e deixou escritos profundos e originais. Sua atividade como bispo foi fecunda e incansável. O VIII Concílio de Toledo se referiu a ele com estas palavras: “doutor insigne do nosso século, novíssimo ornamento da Igreja Católica, o varão mais sábio dos últimos séculos, cujo nome deve ser pronunciado com reverência“.


5
São Vicente Ferrer, Confessor
(+ França, 1419)




Dominicano natural da Catalunha, foi apóstolo brilhante e converteu grande número de hereges e muçulmanos. Pregou na Itália, no sul da França e na sua terra natal. Esforçou-se para que fosse restabelecida a unidade da Igreja, durante o grande cisma do Ocidente.

6
São Marcelino de Cartago, Mártir
(+ África, 413)


São Marcelino era alto funcionário do Império e possuía grande cultura. Amigo de São Jerônimo e de Santo Agostinho, foi morto devido a intrigas dos hereges donatistas, cujos erros combatia tenazmente


7
São João Batista de la Salle,Confessor
(+ Rouen, França, 1719)


Fundou o Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, dedicados ao ensino de meninos. Teve dificuldades com alguns de seus mais próximos colaboradores. Deixou as funções de superior e dedicou os últimos tempos de vida à oração e ao sacrifício.

8
São Guálter, Confessor
(+ Pontoise, França, 1099)




Foi eleito abade do Mosteiro de São Martinho de Pontoise mas, julgando-se indigno dessa dignidade, várias vezes fugiu, sendo sempre procurado pelos seus súditos, que o reconduziam de volta ao mosteiro. Apelou ao Papa São Gregório VII, tentando convencer o Pontífice de que era indigno. Mas São Gregório, reconhecendo a profunda humildade dele, ordenou-lhe que reassumisse as funções de abade e nunca mais pensasse em abandoná-las.


9
Santa Valdetrudes, Viúva
(+ Bélgica, 688)




Era irmã de Santa Aldegundes. Foi mãe de família e deu tão excelente educação aos seus quatro filhos, que todos eles foram santos. De comum acordo com seu esposo, separaram-se, indo ele para uma abadia e edificando ela um mosteiro feminino do qual foi superiora.

10
Santos Terêncio e 39 Companheiros,
Mártires
(+ Cartago, 250)




Durante a perseguição do imperador Décio, sofreram tormentos cruéis e foram, afinal, degolados, por se terem recusado a sacrificar aos ídolos.


11
Santa Gema Galgani, Virgem
(+ Luca, Itália, 1903)







Foi grande mística e amiga da Cruz de Nosso Senhor, e teve o privilégio de receber os estigmas da Paixão. Via com freqüência seu Anjo da Guarda, que lhe dava conselhos e a ajudava. Deus, por algum misterioso desígnio, permitia que o demônio a perseguisse e maltratasse. Quis entrar no convento das passionistas, mas não conseguiu. Morreu aos 25 anos de idade, espiritualmente ligada à Congregação passionista.

12
São Vítor de Braga,
Mártir (+ Braga, Portugal, séc. IV)






Era jovem catecúmeno e ainda não recebera o batismo quando sofreu o martírio, porque se recusou a cultuar deuses pagãos. Foi açoitado, teve o corpo rasgado por lâminas em brasa e afinal foi decapitado, proclamando sempre, com ardor, sua fé em Jesus Cristo.


13
Santo Hermenegildo, Mártir
(+ Sevilha, 586)




Príncipe herdeiro do reino visigótico, combateu com armas na mão o arianismo, religião oficial do Estado. Foi excluído da sucessão e decapitado por ordem de seu pai, o rei Leovigildo, que professava fanaticamente a heresia.

14
Santo Ardalião, Mártir
(+ séc. IV)




O Martirológio Romano registra que viveu no Oriente e era ator. Certo dia em que, numa comédia, estava zombando dos cristãos, foi subitamente tocado pela graça e proclamou-se cristão diante do público pagão, sofrendo o martírio em conseqüência disso.


15
São Crescêncio, Mártir
(+ Mira, Ásia Menor, séc. IV)




Católico fervoroso, teve a coragem de reprovar publicamente um culto pagão, sendo por isso levado à prisão e martirizado pelo fogo.

16
São Benedito José Labre, Confessor
(Roma, + 1783)




Natural da França, não conseguiu ser religioso, como desejava. Adotou então a condição de mendigo voluntário, e passou a vida em contínua peregrinação a santuários.


17
Santo Aniceto, Papa e Mártir
(+ Roma, 166)






Nascido na Síria, foi Papa de 154, quando sucedeu a São Pio I, até 166, quando sofreu o martírio. Durante seu pontificado enfrentou com vigor a heresia gnóstica, que então devastava os meios católicos. Foi visitado certa vez pelo venerável São Policarpo de Esmirna, que apesar da idade avançada se deslocou do Oriente até Roma para esclarecer com o sucessor de Pedro um assunto controverso: qual deveria ser a data da celebração da Páscoa.

18
Santo Apolônio, o Apologeta,
Mártir
(+ Roma, 185)




Era senador romano e gozava de grande prestígio, não só por sua elevada condição social mas também por sua cultura excepcional, pelos dotes de eloqüência e pela distinção de maneiras. Converteu-se à Religião católica e iniciou um intenso e eficaz trabalho de apostolado junto às elites romanas. Denunciado às autoridades como cristão, aproveitou-se das suas condições especiais que lhe garantiam o direito de ser julgado pelo Senado, e ali desenvolveu uma longa e completa defesa do Cristianismo contra as falsas acusações de que este era objeto e declarando estar pronto a morrer por Nosso Senhor. Foi, efetivamente, condenado à morte e decapitado. No momento extremo fez ainda uma última profissão de fé. Sua morte teve, como é compreensível, enorme repercussão no Império e contribuiu muito para abalar o decadente paganismo.


19
São Leão IX, Papa e Confessor
(+ Roma, 1054)




Nascido na Alsácia e eleito Papa em 1048, foi exemplo de piedade, de zelo e de autêntico espírito pastoral, não receando agir com firmeza quando necessário. Lutou contra os abusos e escândalos de muitos membros do Clero, combatendo a simonia e a vida moral desregrada. Um de seus auxiliares de mais confiança nessa obra de reforma de costumes foi o monge Hildebrando, que depois se tornaria o grande Papa São Gregório VII. Excomungou o ambicioso e insubordinado Miguel Cerulário, patriarca cismático de Constantinopla, consumando-se assim o grande cisma do Oriente.


20
Santa Inês de Montepulciano,
Virgem
(+ Itália, 1312
)



Ingressou com apenas 9 anos num convento agostiniano e foi aos 14 nomeada ecônoma desse convento. Algum tempo depois, inspirada por Deus, obteve licença para deixar essa comunidade e fundar outra, da Ordem dominicana. Sua vida é repleta de episódios maravilhosos, sendo abundantes os milagres e as graças místicas. Faleceu aos 43 anos.


21
Santo Anselmo de Cantuária,
Bispo, Confessor e Doutor da Igreja
(+ Inglaterra, 1109)




Nascido no norte da Itália, foi monge e depois abade na França, e por fim arcebispo de Cantuária, na Inglaterra. Grande intelectual, contribuiu para os estudos filosóficos de seu tempo e é considerado o verdadeiro criador da Escolástica. Esforçou-se para assegurar a liberdade da Igreja na Inglaterra contra as intromissões do poder real, sendo perseguido por sua firmeza.


22
São Sotero, Papa e Mártir
(+ 175)






Napolitano de origem, foi eleito Papa em 161, substituindo a Santo Aniceto. Depois de um pontificado fecundo em que manifestou zelo e compaixão pelos pobres, teve a glória de derramar seu sangue por Nosso Senhor Jesus Cristo, durante a perseguição de Marco Aurélio.

23
São Jorge, Mártir
(+ Lida, Palestina, 303)




Pouco se conhece a respeito de sua vida, sabendo-seapenas que era militar e sofreu o martírio durante a perseguição de Diocleciano. Seu culto se espalhou rapidamente pelo Oriente, e por ocasião das Cruzadas teve grande penetração no Ocidente. Muitas lendas correm a seu respeito, entre as quais a mais popular é a do dragão, que teria sido morto por ele. São Jorge é padroeiro da Inglaterra e da Etiópia. O grito de combate dos portugueses durante a Batalha de Aljubarrota (1385) era: “Por Portugal e São Jorge”. O Brasil herdou de Portugal a tradição de incorporar, nas procissões de Corpus Christi , uma imagem de São Jorge montado a cavalo e armado como militar.


24
São Fidélis de Sigmaringa, Mártir
(+ Suíça, 1622)





Nasceu na Alemanha e foi advogado brilhante antes de ingressar na Ordem dos Capuchinhos, onde se destacou pelo zelo apostólico e pela caridade. Sendo designado para pregar na Suíça, devastada pela heresia protestante, serviu-se da pregação e do confessionário para combatê-la eficazmente. Quando converteu dois calvinistas célebres, atraiu de modo especial os ódios de fanáticos sectários que o ameaçaram de morte, sem entretanto conseguirem demovê-lo de prosseguir seu trabalho. Algum tempo depois deram-lhe um tiro de mosquete enquanto pregava, mas não foi atingido e continuou pregando, recusando-se a interromper a missão. Nesse mesmo dia, porém, caiu nas mãos de um grupo de calvinistas e o mataram a punhaladas. Tinha então 45 anos.

25
São Marcos Evangelista, Bispo e Mártir
(+ Egito, 86)






Foi discípulo de São Pedro, acompanhou durante algum tempo o Apóstolo São Paulo, depois redigiu o segundo Evangelho e pregou no Egito, onde alcançou a palma do martírio.


26
Nossa Senhora do Bom Conselho






Esta invocação, incluída na Ladainha Lauretana, é muito antiga. Na Idade Média, num santuário situado em Scutari, na Albânia, venerava-se um afresco milagroso de Nossa Senhora do Bom Conselho. Em 1467, quando os turcos maometanos estavam dominando a Albânia, Anjos destacaram o afresco da parede e o transportaram pelos ares até a cidade de Genazzano, próxima a Roma. Ali permanece há mais de 500 anos, sendo objeto de grande devoção e ocasião de inúmeros milagres.


27
Santa Zita, Virgem
(+ Luca, 1278)




Foi durante 40 anos criada de uma família nobre na cidade italiana de Luca. Distribuía aos pobres o pouco que lhe sobrava do salário recebido. Sua santidade foi reconhecida ainda em vida, e confirmada por grande número de milagres. É padroeira das empregadas domésticas e patrona de Luca.



28
São Luís Maria Grignion de Montfort, Confessor
(+ França, 1716)




Grande doutor marial dos tempos modernos, combateu arduamente a influência jansenista nos meios católicos, pregou no noroeste da França — precisamente na região em que, 80 anos depois, os camponeses se levantaram de armas na mão contra a Revolução Francesa — e fundou a Companhia de Maria e a Congregação das Filhas da Sabedoria. Vivia abrasado no amor de Deus e de sua Santa Mãe, e aspirava ardentemente, como demonstram seus escritos, pelo advento de uma época em que Nossa Senhora fosse efetivamente obedecida como Rainha. Sua obra mais célebre é o “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem” , em que ensina a Escravidão por amor à Santíssima Virgem como meio mais seguro de servir a seu Divino Filho.


29
Santa Catarina de Sena,
Virgem e Doutora da Igreja
(+ Itália, 1380)



Era leiga, pertencia à Ordem Terceira de São Domingos, recebeu graças místicas extraordinárias e formou numerosos discípulos. É considerada a maior glória da espiritualidade dominicana. Embora mística e contemplativa, exerceu influência enorme na vida política e social de seu tempo, tendo trabalhado para o retorno do Papado de Avinhão para Roma. Deixou numerosos escritos e faleceu com apenas 33 anos.

30
São Pio V, Papa e Confessor
(+ Roma, 1572)




Nascido no norte da Itália, ingressou aos 14 anos na Ordem dominicana e fez uma brilhante carreira eclesiástica, como bispo, cardeal, inquisidor-mor e por fim Papa. Teve um ponfificado breve, mas extremamente fecundo. Aplicou as decisões do Concílio de Trento, estabeleceu o texto oficial da Santa Missa e do Ofício Divino, foi responsável pela publicação do Catecismo Romano e ordenou o ensino da Teologia tomista nas universidades. Sua principal obra foi a convocação de uma Cruzada contra o perigo muçulmano. Conseguiu a duros esforços coordenar os interesses de potências católicas e levá-las à vitória de Lepanto, em 1571.

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