Demolição e dessacralização massiva de igrejas na Europa
A igreja de Santa Catarina, no coração de Bruxelas, será desmantelada e transformada em bazar, informou o site “Vatican Insider”.
A Bélgica era um país catolicíssimo, até ser atingida pelos erros do “progressismo” incubados na Ação Católica nos anos 30 e 40, os quais deram no desastre do chamado “espírito do concílio”.
A igreja de Santa Catarina quase não tem paroquianos e é uma das 40 de Bruxelas – num total de 110 – que serão desativadas pela crise progressista na Igreja.
Até a arquidiocese de Bruxelas fala em “excesso” de igrejas.
Na Grã Bretanha, 50 mil prédios eclesiásticos, na suagrande maioria anglicanos, não conseguem se manter e muitos já foram transformados em lojas, mercadinhos ou escritórios.
Na Itália, encontram-se à venda 50 “ex-locais de culto”.
O mais antigo é a igreja de Volterra, fundada no ano de 850.
Por vezes os templos viram habitações particulares.
Na Holanda, algumas igrejas estão sendo ecumenicamente transformadas em mesquitas, mas também em lojas e até em pistas de skate.
A cada semana dois templos fecham para sempre.
Bancos de igreja são postos à venda por 40 ou 60 euros. Mas pode-se também comprar pia batismal ou órgão.
Marc de Beyer, historiador da arte de Utrecht, ficou célebre como algoz dos templos, com a colaboração dos governos e autoridades eclesiásticas.
Ele participou da elaboração do “plano estratégico” para transformar o Convento de Santa Catarina em museu, e criou um manual que vem sendo distribuído nas paróquias dos Países Baixos, instruindo como fechar igrejas.
O que Lenine sonhou, e os soviets tentaram fazer numa orgia de sangue e fogo, torna-se agora satânica realidade no espírito relativista do “período pós-conciliar” sob o sorriso complacente da União Europeia.
Fonte: Blog Luz de Cristo e Associação dos Devotos de Fátima.
Você pode gostar ou não, mas vai concordar comigo de que essa intervenção foi um tanto ousada. Vou explicar.
Na Holanda existem centenas de igrejas vazias. Devido à diminuição na frequência das pessoas nos templos e o custo de manutenção, nos próximos anos aproximadamente mais 1000 igrejas ainda perderão sua função original.
Como demolição é cada vez menos comum, as igrejas sem ocupação são reestruturadas e adaptadas a um novo uso. Esta perdeu sua função desde 1991 e anteriormente já foi usada como um showroom de móveis e também alugada para eventos.
Para a idéia de moradia, a proposta dos arquitetos foi de reutilizar sem alterar a forma e a identidade, ocupando o que já existia mas com o cuidado de não demolir nenhuma área interna, dando somente uma nova leitura aos ambientes. Desta forma, uma remodelação se torna possível no futuro.
A fachada foi mantida completamente intacta e é através dos vitrais originais que entra a luz natural. O piso já existente e as portas de vidro também foram mantidos. Mas os 14 metros de pé direito permitiu a execução de um pavimento intermediário realçando o espaço e a visão geral da igreja. Além disso, outra intervenção feita foi a aplicação de divisórias que separam sala, quarto e banheiro. Com isso, o impacto monumental da Igreja é dominante, mas em muitos momentos o novo visual prevalece.
É triste por demais esta realidade, de um lado vemos Igrejas fechando as portas por falta de leigos e outros lugares encontramos Igrejas abrindo como se fossem comércio secular.
Um comentário:
Embora eu como católico fique muito triste em ver uma igreja sendo destruída, não concordo com os argumentos apresentados, o Progresso deve ser sempre encorajado, a Igreja tomou um novo rumo e um rumo correto, novo rumo ao amor ao perdão a liberdade (por sinal o maior presente divino aos homens)ao respeito e tantos outros valores que não nos foram ensinados não por Papas ou por homens santos foi o próprio Cristo que nos ensinou ao pedir que primeiro amassemos uns aos outros, se esse amor dá ao nosso próximo a liberdade de escolha e isso nos leva a fechar uma Igreja, paciência! Uma se fecha duas outras abrem. Os tradicionalistas possuem um conceito equivocado da Tradição: segundo eles a tradição é algo petrificado e imutável. A verdadeira concepção católica de Tradição se expressa no Magistério vivo da Igreja, que, conservando as verdades doutrinárias imutáveis e essenciais da Fé Católica , se adapta aos tempos, locais e costumes de modo a melhor comunicar o Evangelho de Cristo a todos os homens.
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